Sem ocupações, Hong Kong volta à normalidade
HONG KONG, 12 DEZ (ANSA) - Após 75 dias de ocupações e confrontos entre manifestantes e policiais, Hong Kong amanheceu mais calma nesta sexta-feira (12). As autoridades concluíram ontem a retirada de barricadas de estudantes que ocupavam há dois meses o centro econômico da região como forma de protesto contra a influência da China na política local.
A remoção faz parte de uma ordem da Suprema Corte. Apesar de 209 pessoas terem sido detidas na retirada das barricadas, não houve confrontos. O trânsito de veículos, que estava bloqueado em vários pontos devido às ocupações, também foi liberado. Jornais simpatizantes ao regime chinês comemoram o fim das ocupações. Para o "Global Times", Hong Kong "conseguiu permanecer em um Estado de Direito" e "evitar uma revolução vermelha, como ocorreu na Geórgia e na Ucrânia". Nas redes sociais, no entanto, os estudantes prometem mais protestos nos próximos dias contra a influência de Pequim na ex-colônia britânica. As manifestações em Hong Kong começaram há dois meses, lideradas por jovens e estudantes, que exigem mais liberdade política nas eleições, atualmente controladas por Pequim. A China tinha prometido maior autonomia no pleito de 2017, mas voltou atrás. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A remoção faz parte de uma ordem da Suprema Corte. Apesar de 209 pessoas terem sido detidas na retirada das barricadas, não houve confrontos. O trânsito de veículos, que estava bloqueado em vários pontos devido às ocupações, também foi liberado. Jornais simpatizantes ao regime chinês comemoram o fim das ocupações. Para o "Global Times", Hong Kong "conseguiu permanecer em um Estado de Direito" e "evitar uma revolução vermelha, como ocorreu na Geórgia e na Ucrânia". Nas redes sociais, no entanto, os estudantes prometem mais protestos nos próximos dias contra a influência de Pequim na ex-colônia britânica. As manifestações em Hong Kong começaram há dois meses, lideradas por jovens e estudantes, que exigem mais liberdade política nas eleições, atualmente controladas por Pequim. A China tinha prometido maior autonomia no pleito de 2017, mas voltou atrás. (ANSA)
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