Senadores italianos tentam impedir extradição de Pizzolato
ROMA, 16 JUN (ANSA) - Os senadores italianos Cecilia Guerra e Luigi Manconi fizeram um apelo nesta terça-feira (16) para que o ministro da Justiça, Andrea Orlando, evite a extradição ao Brasil do ex-diretor de Marketing do BB Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão. "Já foi comprovada que a condição das prisões brasileiras é desumana. As garantias do Brasil não bastam e não devem ser suficientes", disse Manconi, que é presidente da Comissão de Proteção dos Direitos Humanos do Senado italiano. Nesta terça-feira, e mulher de Pizzolato, Andrea Haas, e seus advogados disseram que o processo judicial do mensalão teve motivação política e que o ex-direitor de Marketing foi usado como "bode expiatório". Ontem, o Conselho de Estado da Itália suspendeu pela terceira vez a extradição de Pizzolato. Em audiência, os juízes aceitaram um recurso da defesa e agendaram para o próximo dia 23 uma nova sessão para decidir o futuro do brasileiro, que tem cidadania italiana. O governo italiano havia autorizado a repatriação de Pizzolato a partir de ontem, quando começaria a correr um prazo de 20 dias para as autoridades brasileiras buscarem o condenado.
A defesa de Pizzolato alegou que seu cliente seria enviado para a "ala de vulneráveis" do presídio da Papuda, em Brasília, e que isso feriria a legislação e as garantias de segurança dadas pelo Brasil. O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e sete meses de detenção por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Após a sentença, Pizzolato fugiu para a Itália, onde foi preso por portar documentos falsos. Desde fevereiro de 2014, o Brasil tenta extraditá-lo para que cumpra a pena no país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A defesa de Pizzolato alegou que seu cliente seria enviado para a "ala de vulneráveis" do presídio da Papuda, em Brasília, e que isso feriria a legislação e as garantias de segurança dadas pelo Brasil. O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e sete meses de detenção por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Após a sentença, Pizzolato fugiu para a Itália, onde foi preso por portar documentos falsos. Desde fevereiro de 2014, o Brasil tenta extraditá-lo para que cumpra a pena no país. (ANSA)
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