Apple se nega a desbloquear iPhone de jihadista
NOVA YORK, 17 FEV (ANSA) - A Apple se opôs à ordem da Justiça norte-americana de burlar o código criptografado do iPhone de um dos responsáveis pelo atentado em San Bernardino, na Califórnia, em dezembro, que deixou 14 mortos.
"O governo pediu que a Apple tomasse um passo sem precedentes que ameaça a segurança de nossos consumidores. Nós nos opomos a essa ordem, que tem implicações muito além do caso legal", disse o CEO da empresa, Tim Cook, em comunicado.
Segundo ele, criar essa brecha seria muito perigoso e, apesar de o governo concordar com seu uso limitado, "não há como garantir esse controle".
A Justiça quer que o aparelho seja desbloqueado para que possa ter acesso aos dados do jihadista Syed Farook, que, junto com sua esposa, Tashfeen Malik, realizou o atentado.
O celular de Farook está protegido por uma senha e após 10 tentativas fica bloqueado completamente, por isso a Justiça precisa da ajuda da empresa.
As autoridades acreditam que os dados dentro do aparelho podem ajudar a esclarecer fatos ainda obscuros sobre a ação, assim como revelar se existem mais pessoas envolvidas no caso. (ANSA)
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