Prefeito de Londres desafia Cameron e defende saída da UE
LONDRES, 22 FEV (ANSA) - O prefeito da cidade de Londres, Boris Johnson, anunciou que fará campanha a favor da saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
"Só existe um modo de obter a mudança real da qual precisamos.
Toda a história da UE demonstra que eles escutam a população somente quando dizem 'não'", escreveu em artigo no jornal "Telegraph" intitulado "Porque o Reino Unido deve dizer 'Não' a UE".
A decisão do carismático e popular prefeito representa um duro golpe para o premier David Cameron, que convocou um referendo no próximo dia 23 de junho para que os britânicos decidam sobre o tema, conhecido como "Brexit".
Cameron, por sua vez, após extenuantes negociações em Bruxelas, fechou um acordo na última sexta-feira que pode beneficiar a campanha pelo 'sim'.
Acordo prevê que Londres possa ativar por sete anos o chamado "freio de emergência" no acesso ao seu sistema de bem-estar social por parte de imigrantes que entrarem no país para trabalhar. Atualmente, o usufruto dos benefícios é gradual em um período de quatro anos. Cameron disse hoje, em discurso na Câmara dos Comuns, que o referendo representa a "decisão final" dos britânicos sobre a questão. "O nosso status especial assegura que o Reino Unido possa ter o melhor dos dois mundos", acrescentou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Só existe um modo de obter a mudança real da qual precisamos.
Toda a história da UE demonstra que eles escutam a população somente quando dizem 'não'", escreveu em artigo no jornal "Telegraph" intitulado "Porque o Reino Unido deve dizer 'Não' a UE".
A decisão do carismático e popular prefeito representa um duro golpe para o premier David Cameron, que convocou um referendo no próximo dia 23 de junho para que os britânicos decidam sobre o tema, conhecido como "Brexit".
Cameron, por sua vez, após extenuantes negociações em Bruxelas, fechou um acordo na última sexta-feira que pode beneficiar a campanha pelo 'sim'.
Acordo prevê que Londres possa ativar por sete anos o chamado "freio de emergência" no acesso ao seu sistema de bem-estar social por parte de imigrantes que entrarem no país para trabalhar. Atualmente, o usufruto dos benefícios é gradual em um período de quatro anos. Cameron disse hoje, em discurso na Câmara dos Comuns, que o referendo representa a "decisão final" dos britânicos sobre a questão. "O nosso status especial assegura que o Reino Unido possa ter o melhor dos dois mundos", acrescentou. (ANSA)
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