EUA dizem que só espionam quando há razão para isso
WASHINGTON, 23 FEV (ANSA) - O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Mark Toner, disse à ANSA que o país só realiza atividades de vigilância eletrônica quando há uma "razão válida e específica" de segurança para isso.
A declaração é uma resposta aos questionamentos sobre a denúncia do WikiLeaks de que a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos espionou conversas privadas de Silvio Berlusconi entre 2008 e 2011, quando ele era primeiro-ministro da Itália.
"Como já foi dito antes, não conduzimos atividades de vigilância de inteligência a menos que exista uma razão específica e válida de segurança nacional. E isso se aplica tanto a cidadãos comuns quanto a líderes mundiais", afirmou Toner.
Ele também garantiu que Washington e Roma "gozam de uma longa amizade" e possuem uma história de "cooperação para levar adiante interesses comuns em todo o planeta". "Enquanto aliados e parceiros, continuaremos a trabalhar em contato estreito com a Itália para proteger a segurança coletiva dos nossos países e dos nossos cidadãos", acrescentou o porta-voz.
Segundo o WikiLeaks, a NSA monitorou conversas de Berlusconi com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o então presidente da França, Nicolas Sarkozy. A Netanyahu, o italiano prometera "colocar a Itália à disposição" para ajudar a melhorar as relações entre o país judeu e os EUA.
Já com Merkel e Sarkozy, o agora ex-premier falara sobre a crise nas instituições financeiras italianas. A NSA também grampeou diálogos do então conselheiro para segurança nacional da Itália, Bruno Archi, do vice-conselheiro diplomático Marco Carnelos e do representante permanente de Roma na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Stefano Stefani.
No mesmo relatório, o WikiLeaks ainda acusou a agência norte-americana de espionar o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Por conta das denúncias, a Itália convocou o embaixador dos EUA no país, John Phillips, para prestar esclarecimentos. Até o momento, Berlusconi não se pronunciou sobre o escândalo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração é uma resposta aos questionamentos sobre a denúncia do WikiLeaks de que a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos espionou conversas privadas de Silvio Berlusconi entre 2008 e 2011, quando ele era primeiro-ministro da Itália.
"Como já foi dito antes, não conduzimos atividades de vigilância de inteligência a menos que exista uma razão específica e válida de segurança nacional. E isso se aplica tanto a cidadãos comuns quanto a líderes mundiais", afirmou Toner.
Ele também garantiu que Washington e Roma "gozam de uma longa amizade" e possuem uma história de "cooperação para levar adiante interesses comuns em todo o planeta". "Enquanto aliados e parceiros, continuaremos a trabalhar em contato estreito com a Itália para proteger a segurança coletiva dos nossos países e dos nossos cidadãos", acrescentou o porta-voz.
Segundo o WikiLeaks, a NSA monitorou conversas de Berlusconi com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o então presidente da França, Nicolas Sarkozy. A Netanyahu, o italiano prometera "colocar a Itália à disposição" para ajudar a melhorar as relações entre o país judeu e os EUA.
Já com Merkel e Sarkozy, o agora ex-premier falara sobre a crise nas instituições financeiras italianas. A NSA também grampeou diálogos do então conselheiro para segurança nacional da Itália, Bruno Archi, do vice-conselheiro diplomático Marco Carnelos e do representante permanente de Roma na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Stefano Stefani.
No mesmo relatório, o WikiLeaks ainda acusou a agência norte-americana de espionar o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Por conta das denúncias, a Itália convocou o embaixador dos EUA no país, John Phillips, para prestar esclarecimentos. Até o momento, Berlusconi não se pronunciou sobre o escândalo. (ANSA)
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