OCDE pede redução de desemprego e reforma fiscal na Itália
PARIS, 25 FEV (ANSA) - A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) elogiou o reaquecimento da economia italiana, mas destacou que o país ainda precisa melhorar seu sistema fiscal e focar na redução do índice de desemprego.
As recomendações constam no relatório "Going for Growth", apresentado nesta sexta-feira (26) em uma reunião de ministros das Finanças do G20, em Xangai.
De acordo com a OCDE, a Itália precisa "melhorar a eficiência da estrutura fiscal, reduzindo as distorções e dando incentivos contra a evasão, e reduzindo os elevados juros nominais". "Mobilizar um amplo espectro de políticas para melhorar as oportunidades de trabalho para os desempregados e facilitar o retorno deles ao mercado ainda é uma das prioridades das reformas", advertiu. "O desemprego continua muito alto, principalmente para os jovens, que estão sem trabalho há um longo tempo". No entanto, a OCDE admitiu que, "depois de ser duramente afetada pela crise, a economia italiana mostra sinais de retomada da produção e uma melhora do mercado de trabalho". Economia global - Para a OCDE, as perspectivas de crescimento global continuam ofuscadas a curto prazo, afetada pela desaceleração das economias emergentes, pelo comércio mundial que retarda a retomada das economias avançadas, as quais ainda estão sofrendo com a fraqueza de investimentos".
De acordo com a entidade, é preciso adotar reformas estruturais, combinadas por políticas de apoio à demanda. "Isso aumentaria de maneira duradoura a produtividade e a criação de postos de trabalho", argumentou o relatório.
Na Europa, a organização defende uma maior sincronização das reformas na zona euro que "contribuam igualmente para reduzir os custos de transição e permitam maior margem de manobra às autoridades monetárias". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As recomendações constam no relatório "Going for Growth", apresentado nesta sexta-feira (26) em uma reunião de ministros das Finanças do G20, em Xangai.
De acordo com a OCDE, a Itália precisa "melhorar a eficiência da estrutura fiscal, reduzindo as distorções e dando incentivos contra a evasão, e reduzindo os elevados juros nominais". "Mobilizar um amplo espectro de políticas para melhorar as oportunidades de trabalho para os desempregados e facilitar o retorno deles ao mercado ainda é uma das prioridades das reformas", advertiu. "O desemprego continua muito alto, principalmente para os jovens, que estão sem trabalho há um longo tempo". No entanto, a OCDE admitiu que, "depois de ser duramente afetada pela crise, a economia italiana mostra sinais de retomada da produção e uma melhora do mercado de trabalho". Economia global - Para a OCDE, as perspectivas de crescimento global continuam ofuscadas a curto prazo, afetada pela desaceleração das economias emergentes, pelo comércio mundial que retarda a retomada das economias avançadas, as quais ainda estão sofrendo com a fraqueza de investimentos".
De acordo com a entidade, é preciso adotar reformas estruturais, combinadas por políticas de apoio à demanda. "Isso aumentaria de maneira duradoura a produtividade e a criação de postos de trabalho", argumentou o relatório.
Na Europa, a organização defende uma maior sincronização das reformas na zona euro que "contribuam igualmente para reduzir os custos de transição e permitam maior margem de manobra às autoridades monetárias". (ANSA)
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