Egito investiga novos suspeitos pela morte de italiano
27/02/2016 14h17
ROMA, 27 FEV (ANSA) - Antes de desaparecer no Cairo, no dia 25 de janeiro, o italiano Giulio Regeni "efetuou 20 telefonemas", informou uma "fonte da segurança" ao jornal egípcio "Akhbar Al Youm" neste sábado (27).
Segundo a publicação, o "relatório da empresa de telefonia dados aos investigadores fornece provas claras" para apontar os "suspeitos" do assassinato e que eles estão sendo muito valiosos para as equipes de investigação no Egito e na Itália.
O jornal ainda informa que com essas informações, novos suspeitos foram incluídos no caso. "Os serviços de segurança estão quase terminando o interrogatório das pessoas para quem ele telefonou e de seus amigos", escreve ainda a publicação.
No entanto, a Procuradoria de Roma pontua que as investigações estão verificando a morte como sendo causada por "profissionais" de tortura, que teriam sido contratados para matar o pesquisador por causa de seu trabalho.
Até o momento, não acredita-se em crime relacionado às drogas (a autópsia não apontou nenhum traço de substâncias entorpecentes), a sequestrou ou um crime passional.
O corpo do pesquisador de 28 anos foi encontrado no dia 3 de fevereiro com sinais de tortura, incluindo as duas orelhas mutiladas e duas unhas arrancadas. Ele era natural de Fiumicello, no norte da Itália, e foi enterrado no último dia 12, em uma cerimônia com mais de 3 mil pessoas.
Regeni estava no Cairo para uma tese acadêmica sobre a economia local e sindicatos independentes, mas também contribuía com o jornal comunista "Il Manifesto". Antes de sumir, ele chegou a enviar um artigo - publicado após sua morte -, pedindo para o diário usar um pseudônimo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a publicação, o "relatório da empresa de telefonia dados aos investigadores fornece provas claras" para apontar os "suspeitos" do assassinato e que eles estão sendo muito valiosos para as equipes de investigação no Egito e na Itália.
O jornal ainda informa que com essas informações, novos suspeitos foram incluídos no caso. "Os serviços de segurança estão quase terminando o interrogatório das pessoas para quem ele telefonou e de seus amigos", escreve ainda a publicação.
No entanto, a Procuradoria de Roma pontua que as investigações estão verificando a morte como sendo causada por "profissionais" de tortura, que teriam sido contratados para matar o pesquisador por causa de seu trabalho.
Até o momento, não acredita-se em crime relacionado às drogas (a autópsia não apontou nenhum traço de substâncias entorpecentes), a sequestrou ou um crime passional.
O corpo do pesquisador de 28 anos foi encontrado no dia 3 de fevereiro com sinais de tortura, incluindo as duas orelhas mutiladas e duas unhas arrancadas. Ele era natural de Fiumicello, no norte da Itália, e foi enterrado no último dia 12, em uma cerimônia com mais de 3 mil pessoas.
Regeni estava no Cairo para uma tese acadêmica sobre a economia local e sindicatos independentes, mas também contribuía com o jornal comunista "Il Manifesto". Antes de sumir, ele chegou a enviar um artigo - publicado após sua morte -, pedindo para o diário usar um pseudônimo. (ANSA)