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Conheça os 5 labirintos mais bonitos da Itália

06/07/2016 18h54

ROMA, 6 JUL (ANSA) - A Itália é um país repleto de jardins e parques maravilhosos, bem cuidados e bem planejados. No entanto, ainda é pouco divulgado que a nação europeia é dona de alguns dos mais impressionantes labirintos do mundo, como o maior do planeta e um especialmente criado em homenagem ao escritor argentino Jorge Luís Borges.   


Por isso, fizemos uma lista com os 5 labirintos mais belos da Itália.   


O labirinto da Villa Pisani, em Stra - Utilizado pelo dramaturgo Carlo Goldoni para encenar comédias e descrito pelo poeta Gabriele D'Annunzio na sua obra "Il Fuoco", o labirinto de arbustos da Villa Pisani, agora um museu que reúne obras dos séculos 18 e 19, é um cenário perfeito para peças e filmes.   


Construído em 1721 pela nobre família dos Pisani di Santo Stefano na região do Vêneto, o local tinha um projeto que se baseava no cruzamento de eixos ópticos com uma pequena torre com uma estátua de Minerva no centro. Atualmente, durante o verão, a atmosfera das peças de teatro do século 18, quando o labirinto se transformava no ambiente perfeito para uma brincadeira de esconde-esconde entre uma jovem dama e um cavalheiro que a buscava, volta com força.   


Labirinto della Masone, em Fontanellato - Admirador dos escritores Jorge Luís Borges e Italo Calvino e amante da arte, o sofisticado designer Franco Maria Ricci recentemente projetou e inaugurou em Fontanellato, na província de Parma, o maior labirinto do mundo.   


Com 3 quilômetros de percurso entre paredes de arbustos, troncos de bambu e outras árvores e vegetações de até 5 metros de altura vindas da França e da região italiana da Ligúria, o local é um tipo de "parque de arte", tendo ao seu redor, museus, bibliotecas e até salas de convenções.   


No centro do labirinto se encontra uma pirâmide que conta com três restaurantes, uma capela, uma livraria, duas suítes que podem ser alugadas e espaços expositivos para mostras temporárias e permanentes. Inspirado na forma clássica de construção dos labirintos romanos, o local tem o formato de uma estrela.   


Castello de San Pelagio, em Pádua - A Villa di San Pelagio, em Pádua, com toda a sua arquitetura e ambientação do século 18, conta com dois maravilhosos labirintos: o do Minotauro e dos Espelhos.   


O primeiro conta com 1,2 mil metros quadrados, com mais de mais de mil ciprestes leilandeses de altura de quase 3 metros e invoca o mito do Minotauro, a criatura metade homem metade touro que ficava no interior de um labirinto na Grécia e que comia os jovens que entraram no local e se perdiam.   


Dentro do labirinto se encontram símbolos clássicos da lenda, como uma estátua de pedra do Minotauro, um pequeno avião que remonta à história de Ícaro e várias menções a Ariadne, deusa que dá a Teseu um fio de novelo e o permite marcar seu caminho entre os paredões e não se perder.   


Já o labirinto dos Espelhos não conta com plantas e o percursos são feitos com diversos caminhos de espelhos onde, além do visitante não saber para onde ir, faz com que ele se estranhe com o seu reflexo em vários locais da sala. Os dois labirintos estão dentro de um parque imenso, com um castelo e um jardim histórico também para se conhecer.   


Labirinto de Borges, na ilha de San Giorgio - Em ocasião do aniversário de 25 anos da morte de Jorge Luis Borges, escritor argentino que tinha uma obsessão com labirintos e suas estruturas, o arquiteto Gilbert Randoll Coate projetou um espaço na ilha de San Giorgio Maggiore.   


Composto por 3.250 plantas, o labirinto surge na Fondazione Giorgio Cini, não muito longe de Veneza, onde Borges amava a disposição das ruas em canais aquáticos. No seu interior, foi inserido um corrimão para que os cegos possam encontrar a saída.   


Parco della Preistoria, em Cremona - A cidade de Cremona não se resume a apenas escolas de música e luthiers, mas sim a um grandioso labirinto bem articulado, construído com arbustos imponentes e espessos. O local surge no interior do Parco della Preistoria, um bosque secular próximo do rio Adda, em uma área cheia de itinerários botânicos, animais semi-livres, áreas para piquenique e um museu paleontológico com vídeos interativos. (ANSA)
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