Acidente de Schumacher completa 3 anos nesta quinta-feira
ROMA, 29 DEZ (ANSA) - O acidente de esqui com o heptacampeão da Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher, completa três anos nesta quinta-feira (29), e o estado de saúde do ex-piloto ainda é mantido em segredo.
No dia 29 de dezembro de 2013, Schumacher se desequilibrou quando esquiava em uma pista de esqui em Méribel, no sul da França, e bateu a cabeça em uma rocha. O impacto gerou graves lesões cerebrais. Desde então, o maior campeão de F1 não deixou de lutar por sua vida.
No entanto, a família tenta manter um silêncio absoluto de sua esposa Corinna e da assessora Sabine Kehm. Segundo o advogado do ex-campeão, Felix Porra, os detalhes sobre o estado de saúde dele "são particulares", mas ele revelou, em uma audiência na Justiça, que Schumacher "não pode andar" e nem se levantar.
O alemão, que completará 48 anos no próximo dia 3 de janeiro, nunca mais foi visto em público. Após o acidente, ele ficou cerca de seis meses em coma no hospital de Grenoble. Depois, foi transferido para um hospital suíço em Lausanne e, em seguida, para sua mansão em Gland, na Suíça.
"Ele não está mais em coma e tem uma longa fase de reabilitação pela frente, que acontecerá distante dos olhos do público", afirmou Kehm. Desde então, sua família optou por continuar a longa e delicada reabilitação de Schumacher em casa com uma equipe de médicos, enfermeiros e terapeutas. Todos cientes de que as condições de saúde devem ser mantidas em sigilo absoluto.
Recentemente, Jean-François Payen, um dos médicos que cuidou do ex-piloto, afirmou que Schumacher tem "condições muito favoráveis de se recuperar", mas que isso demandará muita paciência. Segundo ele, a recuperação pode ser "em uma escala de tempo que vai de um a três anos".
Já o presidente da Federeção Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, disse que "só podemos desejar-lhe o melhor, para ele e sua família. O Michael está a enfrentar a maior batalha de sua vida".
Ross Brawn, com quem Schumacher fez parceria ao longo de sua carreira, expressou seu otimismo. "A família decidiu conduzir a sua recuperação de maneira privada, e eu devo respeitar isso.
Existem sinais encorajadores e nós rezamos todos os dias para ver mais sinais como esses".
Neste mês, a família do heptacampeão lançou uma iniciativa sem fins lucrativos chamada de "Keep Fighting" ("Continue lutando") para incentivar pessoas que estão em situação difícil, mas também para canalizar "energias" na recuperação do ex-piloto.
No entanto, sobre o estado de saúde de Schumacher, Kehm apenas afirmou que não serão dadas mais informações sobre o processo de recuperação do alemão porque isso "não é uma questão pública".
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No dia 29 de dezembro de 2013, Schumacher se desequilibrou quando esquiava em uma pista de esqui em Méribel, no sul da França, e bateu a cabeça em uma rocha. O impacto gerou graves lesões cerebrais. Desde então, o maior campeão de F1 não deixou de lutar por sua vida.
No entanto, a família tenta manter um silêncio absoluto de sua esposa Corinna e da assessora Sabine Kehm. Segundo o advogado do ex-campeão, Felix Porra, os detalhes sobre o estado de saúde dele "são particulares", mas ele revelou, em uma audiência na Justiça, que Schumacher "não pode andar" e nem se levantar.
O alemão, que completará 48 anos no próximo dia 3 de janeiro, nunca mais foi visto em público. Após o acidente, ele ficou cerca de seis meses em coma no hospital de Grenoble. Depois, foi transferido para um hospital suíço em Lausanne e, em seguida, para sua mansão em Gland, na Suíça.
"Ele não está mais em coma e tem uma longa fase de reabilitação pela frente, que acontecerá distante dos olhos do público", afirmou Kehm. Desde então, sua família optou por continuar a longa e delicada reabilitação de Schumacher em casa com uma equipe de médicos, enfermeiros e terapeutas. Todos cientes de que as condições de saúde devem ser mantidas em sigilo absoluto.
Recentemente, Jean-François Payen, um dos médicos que cuidou do ex-piloto, afirmou que Schumacher tem "condições muito favoráveis de se recuperar", mas que isso demandará muita paciência. Segundo ele, a recuperação pode ser "em uma escala de tempo que vai de um a três anos".
Já o presidente da Federeção Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, disse que "só podemos desejar-lhe o melhor, para ele e sua família. O Michael está a enfrentar a maior batalha de sua vida".
Ross Brawn, com quem Schumacher fez parceria ao longo de sua carreira, expressou seu otimismo. "A família decidiu conduzir a sua recuperação de maneira privada, e eu devo respeitar isso.
Existem sinais encorajadores e nós rezamos todos os dias para ver mais sinais como esses".
Neste mês, a família do heptacampeão lançou uma iniciativa sem fins lucrativos chamada de "Keep Fighting" ("Continue lutando") para incentivar pessoas que estão em situação difícil, mas também para canalizar "energias" na recuperação do ex-piloto.
No entanto, sobre o estado de saúde de Schumacher, Kehm apenas afirmou que não serão dadas mais informações sobre o processo de recuperação do alemão porque isso "não é uma questão pública".
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