Jogador brasileiro sai chorando após racismo na Sérvia
SÃO PAULO, 21 FEV (ANSA) - O jogador brasileiro Éverton Luiz, que atua pelo time sérvio Partizan, foi vítima de racismo durante um clássico contra o rival local Rad. Após as agressões verbais, o meia deixou o gramado aos prantos.
Tudo começou com gritos de "macaco" direcionados a Éverton por parte da torcida adversária toda vez que ele tocava na bola.
Como se não fosse suficiente, os apoiadores do Rad ainda abriram uma bandeira que continha insultos ao atleta. Após o fim da partida, uma emissora local exibiu o brasileiro, revelado pela Ponte Preta, mostrando o dedo do meio à torcida como forma de reação aos xingamentos. A polícia chegou a entrar em campo para controlar o tumulto entre torcedores dos dois times.
"Não consegui conter as lágrimas ao enfrentar insultos racistas das arquibancadas durantes os 90 minutos", afirmou o meia, que ainda reprovou a atitude dos jogadores do clube rival. "Em vez de acalmar as coisas, apoiaram esse comportamento", disse.
O técnico do Partizan, Marko Nikolic, também comentou o caso. "É um retorno à realidade do futebol sérvio", afirmou, fazendo referência aos diversos casos de racismo já ocorridos em partidas no país, como os insultos sofridos por jogadores negros da Inglaterra durante um duelo internacional sub-21 há cinco anos.
Nikolic admitiu ainda que o brasileiro sofrerá punição disciplinar por ter mostrado o dedo do meio à torcida, mas entendeu a atitude de Éverton. "Ele não devia ter reagido, mas algo provocou a explosão dele, não é?".
O técnico, que, ironicamente, foi demitido do clube esloveno Olimpia em abril do ano passado por ofensas racistas contra um de seus próprios jogadores, disse que episódios como esses "acontecem" no futebol. "Agora cabe às autoridades punirem os infratores", concluiu. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Tudo começou com gritos de "macaco" direcionados a Éverton por parte da torcida adversária toda vez que ele tocava na bola.
Como se não fosse suficiente, os apoiadores do Rad ainda abriram uma bandeira que continha insultos ao atleta. Após o fim da partida, uma emissora local exibiu o brasileiro, revelado pela Ponte Preta, mostrando o dedo do meio à torcida como forma de reação aos xingamentos. A polícia chegou a entrar em campo para controlar o tumulto entre torcedores dos dois times.
"Não consegui conter as lágrimas ao enfrentar insultos racistas das arquibancadas durantes os 90 minutos", afirmou o meia, que ainda reprovou a atitude dos jogadores do clube rival. "Em vez de acalmar as coisas, apoiaram esse comportamento", disse.
O técnico do Partizan, Marko Nikolic, também comentou o caso. "É um retorno à realidade do futebol sérvio", afirmou, fazendo referência aos diversos casos de racismo já ocorridos em partidas no país, como os insultos sofridos por jogadores negros da Inglaterra durante um duelo internacional sub-21 há cinco anos.
Nikolic admitiu ainda que o brasileiro sofrerá punição disciplinar por ter mostrado o dedo do meio à torcida, mas entendeu a atitude de Éverton. "Ele não devia ter reagido, mas algo provocou a explosão dele, não é?".
O técnico, que, ironicamente, foi demitido do clube esloveno Olimpia em abril do ano passado por ofensas racistas contra um de seus próprios jogadores, disse que episódios como esses "acontecem" no futebol. "Agora cabe às autoridades punirem os infratores", concluiu. (ANSA)
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