Entenda a chacina de trabalhadores rurais no Mato Grosso
SÃO PAULO, 24 ABR (ANSA) - Os corpos das nove vítimas de um massacre ocorrido na zona rural de Taquaraçu do Norte, em Colniza, no Mato Grosso, foram identificados e liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) neste domingo (23).
Os trabalhadores rurais foram identificados como Fábio Rodrigues dos Santos, Izaul Brito dos Santos, Ezequias Santos de Oliveira, Samuel Antonio da Cunha, Francisco Chaves da Silva, Valmir Rangéu do Nascimento, Aldo Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza e Edson Alves Antunes e os mortos tinham idades entre 28 e 58 anos.
Segundo as primeiras investigações da polícia, o grupo foi torturado e morto por quatro homens, que estão sendo procurados pelas autoridades. Para cometer o assassinato, os criminosos usaram facões e espingardas calibre 12.
O crime ocorreu no dia 19 de abril, mas só veio à público neste fim de semana.
Os indícios apontam que fazendeiros da região teriam contratado capangas para afastar um grupo de pessoas que estaria fazendo um acampamento ilegal em Colniza, cidade que fica a mais de mil quilômetros da capital Cuiabá. A gleba de Taquaruçu fica a 250km do centro de Colniza, que é ainda a maior cidade em área territorial do Mato Grosso.
Os bandidos entraram em cada um dos barracos que estavam no acampamento e mataram, um por um, os moradores do local. Temendo novos ataques, as demais pessoas que moravam na pequena vila fugiram desesperadamente do local.
A região, que tem uma atenção especial da Prelazia de São Félix do Araguaia, informou em nota que as "famílias de agricultores vêm sofrendo violência de 2004" e que, desde 2007, ao menos 10 trabalhadores sofreram tortura no local. A cidade de Colniza, inclusive, já foi considerada a mais perigosa do estado do Mato Grosso.
A Comissão Pastoral da Terra, da Igreja Católica, afirmou em comunicado que há 10 anos há muitos conflitos na gleba de Taquaruçu e que "investigações feitas nos últimos anos apontaram que os gerentes das fazendas da região comandavam uma rede de capangas, altamente armados, que usam o terror para expulsar os pequenos produtores de terra".
Colniza, que faz fronteira com cidades dos estados de Rondônia e Amazonas, tem a economia baseada na agricultura, na mineração e na pecuária, tendo ainda um grande número de madeireiras. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os trabalhadores rurais foram identificados como Fábio Rodrigues dos Santos, Izaul Brito dos Santos, Ezequias Santos de Oliveira, Samuel Antonio da Cunha, Francisco Chaves da Silva, Valmir Rangéu do Nascimento, Aldo Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza e Edson Alves Antunes e os mortos tinham idades entre 28 e 58 anos.
Segundo as primeiras investigações da polícia, o grupo foi torturado e morto por quatro homens, que estão sendo procurados pelas autoridades. Para cometer o assassinato, os criminosos usaram facões e espingardas calibre 12.
O crime ocorreu no dia 19 de abril, mas só veio à público neste fim de semana.
Os indícios apontam que fazendeiros da região teriam contratado capangas para afastar um grupo de pessoas que estaria fazendo um acampamento ilegal em Colniza, cidade que fica a mais de mil quilômetros da capital Cuiabá. A gleba de Taquaruçu fica a 250km do centro de Colniza, que é ainda a maior cidade em área territorial do Mato Grosso.
Os bandidos entraram em cada um dos barracos que estavam no acampamento e mataram, um por um, os moradores do local. Temendo novos ataques, as demais pessoas que moravam na pequena vila fugiram desesperadamente do local.
A região, que tem uma atenção especial da Prelazia de São Félix do Araguaia, informou em nota que as "famílias de agricultores vêm sofrendo violência de 2004" e que, desde 2007, ao menos 10 trabalhadores sofreram tortura no local. A cidade de Colniza, inclusive, já foi considerada a mais perigosa do estado do Mato Grosso.
A Comissão Pastoral da Terra, da Igreja Católica, afirmou em comunicado que há 10 anos há muitos conflitos na gleba de Taquaruçu e que "investigações feitas nos últimos anos apontaram que os gerentes das fazendas da região comandavam uma rede de capangas, altamente armados, que usam o terror para expulsar os pequenos produtores de terra".
Colniza, que faz fronteira com cidades dos estados de Rondônia e Amazonas, tem a economia baseada na agricultura, na mineração e na pecuária, tendo ainda um grande número de madeireiras. (ANSA)
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