Conheça história dos estúdios Cinecittà,que completam 80 anos
ROMA, 28 ABR (ANSA) - Os estúdios de cinema Cinecittà foram inaugurados no dia 28 de abril de 1937 pelo ditador fascita Benito Mussolini. Os nove estúdios foram criados para a gravação de propagandas e inspirados nos modelos existentes na Alemanha na época do nazismo.
No entanto, havia uma esperança de que os filmes italianos pudessem competir com as produções de Hollywood. Grandes produções foram realizadas nos estúdio do Cinecittà como "Cleópatra" (1963), "Quo Vadis" (1951), "Ben Hur" (1959), "O Poderoso Chefão" (1972), entre outros, inclusive obras estreladas pelo italiano Marcello Mastroianni, Elizabeth Taylor e Anita Ekberg. Quando Luigi Freddi, o homem que "inventou" a Cinecittà, começou a cultivar as ideias de estúdios "nacionais", o regime fascista já tinha colocado em prática há tempos a máquina do consenso midiático e desfrutava do melhor da qualidade técnica de operação na propaganda do regime.
Fonte de uma tradição comprovada no campo do cinema narrativo, o fascismo deixou de querer a celebração do regime e pediu para que ele passasse a divertir e despertar emoções e orgulho nacional aos espectadores.
Foi o modelo transformado numa máquina potente do cinema norte-americano, juntamente de uma viagem além do Oceano, que convenceram Freddi de que a iniciativa privada de produtores italianos poderia ser interessante. Assim, a Direção Geral de Cinematografia de Freddi decidiu intervir, em 1935, aplicando capital público junto ao privado, para que surgisse uma nova e bem mais moderna "cidade do cinema".
Três anos depois, a Cinecittà já era inteiramente pública e, para o fascismo, tinha se tornado uma escola da arte mais moderna do século.
O renascimento do pós-guerra certamente ocorreu após o capital norte-americano ter entrado na Itália com a ajuda do Plano Marshall, mas também a reconhecida excelência de carpinteiros, cenógrafos, figurinistas e técnicos que a Itália tinha, realizaram o sonho de Luigi Freddi.
A Cinecittà teve lento declínio, que atingiu o ápice nos anos 1980, época tristemente lembrada por Fellini em "Ginger e Fred" (1985). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No entanto, havia uma esperança de que os filmes italianos pudessem competir com as produções de Hollywood. Grandes produções foram realizadas nos estúdio do Cinecittà como "Cleópatra" (1963), "Quo Vadis" (1951), "Ben Hur" (1959), "O Poderoso Chefão" (1972), entre outros, inclusive obras estreladas pelo italiano Marcello Mastroianni, Elizabeth Taylor e Anita Ekberg. Quando Luigi Freddi, o homem que "inventou" a Cinecittà, começou a cultivar as ideias de estúdios "nacionais", o regime fascista já tinha colocado em prática há tempos a máquina do consenso midiático e desfrutava do melhor da qualidade técnica de operação na propaganda do regime.
Fonte de uma tradição comprovada no campo do cinema narrativo, o fascismo deixou de querer a celebração do regime e pediu para que ele passasse a divertir e despertar emoções e orgulho nacional aos espectadores.
Foi o modelo transformado numa máquina potente do cinema norte-americano, juntamente de uma viagem além do Oceano, que convenceram Freddi de que a iniciativa privada de produtores italianos poderia ser interessante. Assim, a Direção Geral de Cinematografia de Freddi decidiu intervir, em 1935, aplicando capital público junto ao privado, para que surgisse uma nova e bem mais moderna "cidade do cinema".
Três anos depois, a Cinecittà já era inteiramente pública e, para o fascismo, tinha se tornado uma escola da arte mais moderna do século.
O renascimento do pós-guerra certamente ocorreu após o capital norte-americano ter entrado na Itália com a ajuda do Plano Marshall, mas também a reconhecida excelência de carpinteiros, cenógrafos, figurinistas e técnicos que a Itália tinha, realizaram o sonho de Luigi Freddi.
A Cinecittà teve lento declínio, que atingiu o ápice nos anos 1980, época tristemente lembrada por Fellini em "Ginger e Fred" (1985). (ANSA)
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