Cartas de amor de Enzo Ferrari são leiloadas na Itália
FLORENÇA, 30 MAI (ANSA) - Um colecionador estrangeiro arrematou na última segunda-feira (29), por 36 mil euros, as cartas de amor que o fundador da Ferrari, Enzo Ferrari, enviou a Fiamma Breschi, viúva do piloto Luigi Musso, morto em um acidente de corrida no circuito de Reims, em 1958. O epistolário contém 142 correspondências escritas entre 1958 e 1970, e o leilão, batizado de "Fiamma Breschi, a senhora da Fórmula 1", aconteceu em Florença, organizado pela Maison Bibelot.
Após perder o marido, Breschi, ainda muito jovem, esteve a ponto de tirar a própria vida. Para ajudá-la a seguir em frente, Enzo Ferrari lhe ofereceu um cargo dentro da escuderia como assessora de imagem.
Ela aceitou a proposta e começou a trabalhar na Ferrari, mas não esperava que fosse se apaixonar por seu chefe, que era casado e muito mais velho. A história não teve um final feliz, já que Breschi morreu em 2015, em Florença, sem se casar novamente, mas deixou centenas de memórias ligadas à "época de ouro" da Fórmula 1.
"Ferrari propôs casamento a Fiamma e tentou, por diversas vezes, se separar de sua esposa. Mas, assim como Laura [mulher de Ferrari], Fiamma não cedeu, talvez porque ambas acreditassem que o empresário tinha uma vontade desesperada de se sentir jovem", contou à ANSA o biógrafo Luca Dal Monte, autor do livro "Ferrari Rex".
As cartas - O lote mais cobiçado no leilão foi adquirido por um estrangeiro fanático por objetos ligados ao mundo do automobilismo. Também foram vendidos um anel de ouro que Breschi ganhou do ex-marido e conservou por toda a vida, a medalha de uma corrida vencida por Musso em 1950 e um solitário dado por Ferrari e arrematado por 19 mil euros Um dos documentos revela que Breschi, no fim dos anos 1960, foi a inspiração para o fundador da escuderia introduzir a cor "amarelo fly" nos carros da marca. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Após perder o marido, Breschi, ainda muito jovem, esteve a ponto de tirar a própria vida. Para ajudá-la a seguir em frente, Enzo Ferrari lhe ofereceu um cargo dentro da escuderia como assessora de imagem.
Ela aceitou a proposta e começou a trabalhar na Ferrari, mas não esperava que fosse se apaixonar por seu chefe, que era casado e muito mais velho. A história não teve um final feliz, já que Breschi morreu em 2015, em Florença, sem se casar novamente, mas deixou centenas de memórias ligadas à "época de ouro" da Fórmula 1.
"Ferrari propôs casamento a Fiamma e tentou, por diversas vezes, se separar de sua esposa. Mas, assim como Laura [mulher de Ferrari], Fiamma não cedeu, talvez porque ambas acreditassem que o empresário tinha uma vontade desesperada de se sentir jovem", contou à ANSA o biógrafo Luca Dal Monte, autor do livro "Ferrari Rex".
As cartas - O lote mais cobiçado no leilão foi adquirido por um estrangeiro fanático por objetos ligados ao mundo do automobilismo. Também foram vendidos um anel de ouro que Breschi ganhou do ex-marido e conservou por toda a vida, a medalha de uma corrida vencida por Musso em 1950 e um solitário dado por Ferrari e arrematado por 19 mil euros Um dos documentos revela que Breschi, no fim dos anos 1960, foi a inspiração para o fundador da escuderia introduzir a cor "amarelo fly" nos carros da marca. (ANSA)
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