Pressionados, donos da Fiorentina colocam clube à venda
FLORENÇA, 26 JUN (ANSA) - Os irmãos Andrea e Diego Della Valle, proprietários da Fiorentina, anunciaram nesta segunda-feira (26) que o principal clube da Toscana está à venda.
Por meio de um comunicado publicado no site oficial da Viola, os Della Valle, que integram uma das famílias mais ricas da Itália, disseram que a decisão se deve aos protestos da torcida contra a provável venda de alguns dos melhores jogadores do time para rivais.
"A direção da ACF Fiorentina comunica que está absolutamente disponível, tendo em vista a insatisfação de parte dos torcedores, para sair de jogo e colocar a sociedade à disposição de quem queira comprá-la para administrá-la como achar melhor", diz a nota.
Andrea e Diego Della Valle também fizeram um desafio para os críticos: "Este é o momento no qual quem deseja o bem da camisa viola e acha que a sociedade pode ser administrada de outra maneira e com maior sucesso deve se apresentar".
Os executivos prometem ainda "máxima abertura" a projetos feitos por "verdadeiros" torcedores da Fiorentina, como sinal de "respeito" em relação à equipe e à cidade de Florença.
O clube é comandado pelos Della Valle, donos da marca de calçados de luxo Tod's, desde 2002 e não ganhou nenhum título nesse período. Além disso, vem se caracterizando como um time "vendedor".
Três dos principais jogadores da Fiorentina podem se transferir para rivais nas próximas semanas: o meia espanhol Borja Valero deve ir para a Inter de Milão, o atacante croata Nikola Kalinic é cobiçado pelo Milan, e o jovem meia-atacante italiano Federico Bernardeschi é cotado na Juventus.
Recentemente, a diretoria da Viola apresentou o projeto para a construção de um novo estádio para cerca de 40 mil pessoas, que deve ser inaugurado apenas em 2021. "Neste momento difícil, faço um apelo para todas as forças da cidade e a diretoria usarem a cabeça e o coração, não o fígado", declarou o prefeito de Florença, Dario Nardella, após a divulgação da nota dos Della Valle.
Segundo ele, o clube é um "patrimônio muito grande para ser motivo de confrontos e polêmicas". "Como prefeito, me sinto no dever de trabalhar para proteger esse patrimônio", acrescentou.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Por meio de um comunicado publicado no site oficial da Viola, os Della Valle, que integram uma das famílias mais ricas da Itália, disseram que a decisão se deve aos protestos da torcida contra a provável venda de alguns dos melhores jogadores do time para rivais.
"A direção da ACF Fiorentina comunica que está absolutamente disponível, tendo em vista a insatisfação de parte dos torcedores, para sair de jogo e colocar a sociedade à disposição de quem queira comprá-la para administrá-la como achar melhor", diz a nota.
Andrea e Diego Della Valle também fizeram um desafio para os críticos: "Este é o momento no qual quem deseja o bem da camisa viola e acha que a sociedade pode ser administrada de outra maneira e com maior sucesso deve se apresentar".
Os executivos prometem ainda "máxima abertura" a projetos feitos por "verdadeiros" torcedores da Fiorentina, como sinal de "respeito" em relação à equipe e à cidade de Florença.
O clube é comandado pelos Della Valle, donos da marca de calçados de luxo Tod's, desde 2002 e não ganhou nenhum título nesse período. Além disso, vem se caracterizando como um time "vendedor".
Três dos principais jogadores da Fiorentina podem se transferir para rivais nas próximas semanas: o meia espanhol Borja Valero deve ir para a Inter de Milão, o atacante croata Nikola Kalinic é cobiçado pelo Milan, e o jovem meia-atacante italiano Federico Bernardeschi é cotado na Juventus.
Recentemente, a diretoria da Viola apresentou o projeto para a construção de um novo estádio para cerca de 40 mil pessoas, que deve ser inaugurado apenas em 2021. "Neste momento difícil, faço um apelo para todas as forças da cidade e a diretoria usarem a cabeça e o coração, não o fígado", declarou o prefeito de Florença, Dario Nardella, após a divulgação da nota dos Della Valle.
Segundo ele, o clube é um "patrimônio muito grande para ser motivo de confrontos e polêmicas". "Como prefeito, me sinto no dever de trabalhar para proteger esse patrimônio", acrescentou.
(ANSA)
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