Vida humana não tem um limite de tempo, apontam estudos
ROMA, 29 JUN (ANSA) - Para alguns cientistas, a idade máxima a qual uma pessoa pode chegar é 115 anos. No entanto, novas pesquisas estão indicando que, na verdade, pode não existir um limite de tempo para a vida de um ser humano.
Essa foi a principal conclusão de grupos de pesquisadores de várias instituições internacionais que escreveram cinco artigos para a última edição da revista "Nature" nos quais explicam porque não acreditam que exista uma idade máxima para o corpo humano. Os estudiosos queriam com isso desmentir uma pesquisa divulgada no ano passado na mesma publicação na qual o geneticista molecular Jan Vijg, junto a sua equipe da Faculdade de Medicina Albert Einstein de Nova York, concluía que um ser humano poderia viver até 115 anos. Quando foi publicado, o estudo foi altamente criticado já que supostamente as conclusões não foram bem fundamentadas.
Assim, em um dos artigos da última edição da "Nature", os biólogos Bryan Hughes e Siegfried Hekimi da McGill University de Montreal, no Canadá, analisaram a pesquisa de 2016 e apresentaram dados relativos aos "supercentenários" dos Estados Unidos, Japão, França e Reino Unido desde 1968. Com todas as informações, a dupla percebeu que não é possível colocar um limite no tempo de vida de uma pessoa, já que ele pode aumentar no futuro devido a vários fatores, como o avanço da medicina. "Não sabemos qual pode ser o limite da idade, mas pode se ver que a vida média e a máxima podem continuar a aumentar no futuro próximo", afirmaram os dois pesquisadores. Sobre o assunto, o biólogo molecular italiano Luca Deina, pesquisador da Universidade de Sassari que também estuda os centenários da Sardenha com o projeto AKeA, disse que "o limite de 115 anos não faz sentido e pode ser superado no futuro". "No entanto, é importante lembrar que a vida não é um cálculo estatístico: é algo que não conhecemos totalmente. A 'receita' da longevidade é muito longa e nunca está completa. Existem muitos aspectos que podem influenciar na duração da existência [humana] e que ainda devemos levar em consideração", explicou Deina. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Essa foi a principal conclusão de grupos de pesquisadores de várias instituições internacionais que escreveram cinco artigos para a última edição da revista "Nature" nos quais explicam porque não acreditam que exista uma idade máxima para o corpo humano. Os estudiosos queriam com isso desmentir uma pesquisa divulgada no ano passado na mesma publicação na qual o geneticista molecular Jan Vijg, junto a sua equipe da Faculdade de Medicina Albert Einstein de Nova York, concluía que um ser humano poderia viver até 115 anos. Quando foi publicado, o estudo foi altamente criticado já que supostamente as conclusões não foram bem fundamentadas.
Assim, em um dos artigos da última edição da "Nature", os biólogos Bryan Hughes e Siegfried Hekimi da McGill University de Montreal, no Canadá, analisaram a pesquisa de 2016 e apresentaram dados relativos aos "supercentenários" dos Estados Unidos, Japão, França e Reino Unido desde 1968. Com todas as informações, a dupla percebeu que não é possível colocar um limite no tempo de vida de uma pessoa, já que ele pode aumentar no futuro devido a vários fatores, como o avanço da medicina. "Não sabemos qual pode ser o limite da idade, mas pode se ver que a vida média e a máxima podem continuar a aumentar no futuro próximo", afirmaram os dois pesquisadores. Sobre o assunto, o biólogo molecular italiano Luca Deina, pesquisador da Universidade de Sassari que também estuda os centenários da Sardenha com o projeto AKeA, disse que "o limite de 115 anos não faz sentido e pode ser superado no futuro". "No entanto, é importante lembrar que a vida não é um cálculo estatístico: é algo que não conhecemos totalmente. A 'receita' da longevidade é muito longa e nunca está completa. Existem muitos aspectos que podem influenciar na duração da existência [humana] e que ainda devemos levar em consideração", explicou Deina. (ANSA)
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