Áustria desiste de usar Exército na fronteira com Itália
BOLZANO E ROMA, 5 JUL (ANSA) - Após ameaçar enviar o Exército para conter o fluxo de imigrantes que atravessa a fronteira com a Itália, o chanceler da Áustria, Christian Kern, informou que o governo desistiu da ideia de colocar militares na região.
"A Áustria não fará nenhum controle na fronteira de Brennero no momento e não está recorrendo ao uso do Exército de maneira imediata", disse Kern nesta quarta-feira (5).
O anúncio do ministro tenta "acalmar" os ânimos entre as duas nações após o anúncio de que Viena pretendia enviar 750 militares para Brennero. A notícia fez com que Roma convocasse o embaixador austríaco no país, Rene Pollitzer, como forma de protesto.
Kern conversou por telefone na manhã desta quarta-feira com o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, e segundo fontes ligadas ao governo da Itália, os dois concordaram que a "colaboração entre as forças de polícia produz ótimos resultados e se baseia no respeito de ambos às regras europeias, sem nenhuma necessidade de tropas ou meios militares na fronteira".
Após o anúncio do chanceler austríaco, fontes do Palácio Chigi informaram à ANSA que o governo italiano "apreciou a mudança de rota" do governo de Viena sobre a questão. No entanto, blindados austríacos permanecem na fronteira na região, mais precisamente em Kranebitten. Conforme o ministro do Interior da Áustria, Sebastian Kurz, os veículos estão lá "para estarmos prontos" em caso de necessidade.
A fronteira em Brennero, atualmente, é monitorada por cerca de 80 policiais e já gerou diversas polêmicas ao longo dos dois últimos anos por conta da chegada em massa de imigrantes ilegais à Itália.
Por conta disso, uma "barreira" foi construída em pontos da fronteira com a Itália, em obra que foi iniciada e paralisada por diversas vezes. E, a ação do governo de Viena ocorre em uma semana crucial sobre o tema na União Europeia.
A Itália pediu, mais uma vez, ajuda do bloco para gerir a crise migratória, que se agravou nas últimas semanas. Ontem (4), a Comissão Europeia anunciou um novo plano com foco na Itália e nesta quinta-feira (6), os ministros do Interior do bloco irão debater a crise em uma reunião em Talin, na Estônia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"A Áustria não fará nenhum controle na fronteira de Brennero no momento e não está recorrendo ao uso do Exército de maneira imediata", disse Kern nesta quarta-feira (5).
O anúncio do ministro tenta "acalmar" os ânimos entre as duas nações após o anúncio de que Viena pretendia enviar 750 militares para Brennero. A notícia fez com que Roma convocasse o embaixador austríaco no país, Rene Pollitzer, como forma de protesto.
Kern conversou por telefone na manhã desta quarta-feira com o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, e segundo fontes ligadas ao governo da Itália, os dois concordaram que a "colaboração entre as forças de polícia produz ótimos resultados e se baseia no respeito de ambos às regras europeias, sem nenhuma necessidade de tropas ou meios militares na fronteira".
Após o anúncio do chanceler austríaco, fontes do Palácio Chigi informaram à ANSA que o governo italiano "apreciou a mudança de rota" do governo de Viena sobre a questão. No entanto, blindados austríacos permanecem na fronteira na região, mais precisamente em Kranebitten. Conforme o ministro do Interior da Áustria, Sebastian Kurz, os veículos estão lá "para estarmos prontos" em caso de necessidade.
A fronteira em Brennero, atualmente, é monitorada por cerca de 80 policiais e já gerou diversas polêmicas ao longo dos dois últimos anos por conta da chegada em massa de imigrantes ilegais à Itália.
Por conta disso, uma "barreira" foi construída em pontos da fronteira com a Itália, em obra que foi iniciada e paralisada por diversas vezes. E, a ação do governo de Viena ocorre em uma semana crucial sobre o tema na União Europeia.
A Itália pediu, mais uma vez, ajuda do bloco para gerir a crise migratória, que se agravou nas últimas semanas. Ontem (4), a Comissão Europeia anunciou um novo plano com foco na Itália e nesta quinta-feira (6), os ministros do Interior do bloco irão debater a crise em uma reunião em Talin, na Estônia. (ANSA)
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