Cidade nos EUA permite 'advogados' de cães e gatos em tribunal
NOVA YORK, 30 AGO (ANSA) - A cidade de Connecticut, nos Estados Unidos, aprovou uma lei que permite que advogados e estudantes de direito possam atuar nos tribunais como defensores de cachorros e gatos em casos de crueldade, agressão e negligência.
Esta é a primeira medida do tipo aprovada no país. Em muitos casos, os advogados também apelam para uma investigação, como examinar registros policiais e médicos e entrevistar autoridades de vigilância sanitária e veterinários para reforçar um caso.
"A lei é realmente inovadora", disse David Rosengard, um advogado do Fundo de Defesa Jurídica dos Animais, organização que apoiou a legislação. "Para ter justiça, há necessidade de uma terceira voz naquela sala", acrescentou.
Segundo os defensores, muitos crimes contra animais não são processados ou resultam em punições que são muito brandas como programas de reabilitação que podem acabar com o cancelamento das acusações.
Dos mais de 3,5 mil casos de agressão a animais denunciados entre 2005 e 2015, 47% não foram processados, outros 33% foram rejeitados e 18% acabaram em veredictos de culpado, de acordo com os dados criminais do Estado. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Esta é a primeira medida do tipo aprovada no país. Em muitos casos, os advogados também apelam para uma investigação, como examinar registros policiais e médicos e entrevistar autoridades de vigilância sanitária e veterinários para reforçar um caso.
"A lei é realmente inovadora", disse David Rosengard, um advogado do Fundo de Defesa Jurídica dos Animais, organização que apoiou a legislação. "Para ter justiça, há necessidade de uma terceira voz naquela sala", acrescentou.
Segundo os defensores, muitos crimes contra animais não são processados ou resultam em punições que são muito brandas como programas de reabilitação que podem acabar com o cancelamento das acusações.
Dos mais de 3,5 mil casos de agressão a animais denunciados entre 2005 e 2015, 47% não foram processados, outros 33% foram rejeitados e 18% acabaram em veredictos de culpado, de acordo com os dados criminais do Estado. (ANSA)
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