Presidente da Itália concede graça a homem que matou mãe
30/10/2017 15h13
MILÃO, 30 OUT (ANSA) - O presidente da Itália, Sergio Mattarella, concedeu graça a um homem que havia sido condenado a 18 anos e quatro meses de prisão por estrangular e matar a própria mãe em 1997.
O procedimento foi firmado pelo chefe de Estado na última sexta-feira (27) e fala em "motivos humanitários" para dar clemência a Fabrizio Spreafico, que enfrenta uma grave doença desde 2005 e estava com a pena suspensa para poder se tratar.
O réu já havia pedido a graça em outras ocasiões, todas depois de ter obtido o perdão da família de sua mãe, Luisa Pidi, assassinada quando tinha 51 anos. Spreafico havia sido condenado em 1999, mas cumpriu apenas oito anos de cadeia, incluindo o período anterior à sentença definitiva.
Quando saiu da prisão para se tratar, em 2005, recebeu abrigo em uma congregação de padres em Roma, que lhe ofereceu um trabalho.
O homicídio ocorreu na noite de 16 de setembro de 1997, em Trezzano sul Naviglio, nos arredores de Milão.
A vítima, que ficara viúva dois anos antes, foi estrangulada com um cabo de eletricidade pelo filho, então com 23 e que logo confessou o crime. Os dois brigavam frequentemente por razões econômicas e se acusavam mutuamente de gastar de maneira irresponsável. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O procedimento foi firmado pelo chefe de Estado na última sexta-feira (27) e fala em "motivos humanitários" para dar clemência a Fabrizio Spreafico, que enfrenta uma grave doença desde 2005 e estava com a pena suspensa para poder se tratar.
O réu já havia pedido a graça em outras ocasiões, todas depois de ter obtido o perdão da família de sua mãe, Luisa Pidi, assassinada quando tinha 51 anos. Spreafico havia sido condenado em 1999, mas cumpriu apenas oito anos de cadeia, incluindo o período anterior à sentença definitiva.
Quando saiu da prisão para se tratar, em 2005, recebeu abrigo em uma congregação de padres em Roma, que lhe ofereceu um trabalho.
O homicídio ocorreu na noite de 16 de setembro de 1997, em Trezzano sul Naviglio, nos arredores de Milão.
A vítima, que ficara viúva dois anos antes, foi estrangulada com um cabo de eletricidade pelo filho, então com 23 e que logo confessou o crime. Os dois brigavam frequentemente por razões econômicas e se acusavam mutuamente de gastar de maneira irresponsável. (ANSA)