Condenado, Robinho nega participação em estupro coletivo
MILÃO, 23 NOV (ANSA) - A nona seção do Tribunal de Milão condenou nesta quinta-feira (23) o atacante Robinho, do Atlético Mineiro, a nove anos de prisão por "violência sexual em grupo" contra uma jovem albanesa.
O caso ocorreu em 22 de janeiro de 2013, quando o jogador defendia o Milan e a vítima tinha 22 anos. Segundo a investigação, o ato teve a participação de Robinho e de mais cinco pessoas. Uma delas, identificada como Ricardo Falco, amigo do atacante, também foi condenada a nove anos de cadeia.
Já os outros quatro réus não foram rastreados pela Justiça, que suspendeu o processo contra eles. O procurador do caso, Stefano Ammendola, havia pedido uma pena de 10 anos de prisão para o jogador do Atlético. Os condenados também deverão ressarcir a jovem em 60 mil euros, mas, como a sentença foi dada em primeira instância, ainda cabe recurso.
De acordo com o depoimento da vítima, ela já conhecia Robinho e alguns de seus amigos e estava com o grupo e duas amigas no Sio Cafe, em Milão, para uma festa de aniversário. Em determinado momento, segundo a albanesa, suas amigas foram embora e Robinho levou a esposa para casa.
Os réus então teriam oferecido bebida à vítima até "deixá-la inconsciente e incapaz de se opor". Na reconstrução elaborada pela Procuradoria, o grupo levou a jovem para o guarda-volumes da boate e, se aproveitando de seu estado, manteve "múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela".
Durante o julgamento, a defesa afirmou que não há nenhuma prova de que a albanesa não tenha consentido com a relação nem de que ela tenha ingerido bebidas alcoólicas a ponto de ficar em "condições de inferioridade física e psíquica".
Na página de Robinho no Facebook, a equipe do jogador diz que ele "já se defendeu das acusações, afirmando não ter qualquer participação no episódio". "Todas as providências legais já estão sendo tomadas acerca desta decisão em primeira instância", afirma a nota.
Em 2014, Robinho chegou a divulgar um vídeo chamando a acusação de "triste" e ameaçou processar a imprensa por publicar informações "mentirosas". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O caso ocorreu em 22 de janeiro de 2013, quando o jogador defendia o Milan e a vítima tinha 22 anos. Segundo a investigação, o ato teve a participação de Robinho e de mais cinco pessoas. Uma delas, identificada como Ricardo Falco, amigo do atacante, também foi condenada a nove anos de cadeia.
Já os outros quatro réus não foram rastreados pela Justiça, que suspendeu o processo contra eles. O procurador do caso, Stefano Ammendola, havia pedido uma pena de 10 anos de prisão para o jogador do Atlético. Os condenados também deverão ressarcir a jovem em 60 mil euros, mas, como a sentença foi dada em primeira instância, ainda cabe recurso.
De acordo com o depoimento da vítima, ela já conhecia Robinho e alguns de seus amigos e estava com o grupo e duas amigas no Sio Cafe, em Milão, para uma festa de aniversário. Em determinado momento, segundo a albanesa, suas amigas foram embora e Robinho levou a esposa para casa.
Os réus então teriam oferecido bebida à vítima até "deixá-la inconsciente e incapaz de se opor". Na reconstrução elaborada pela Procuradoria, o grupo levou a jovem para o guarda-volumes da boate e, se aproveitando de seu estado, manteve "múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela".
Durante o julgamento, a defesa afirmou que não há nenhuma prova de que a albanesa não tenha consentido com a relação nem de que ela tenha ingerido bebidas alcoólicas a ponto de ficar em "condições de inferioridade física e psíquica".
Na página de Robinho no Facebook, a equipe do jogador diz que ele "já se defendeu das acusações, afirmando não ter qualquer participação no episódio". "Todas as providências legais já estão sendo tomadas acerca desta decisão em primeira instância", afirma a nota.
Em 2014, Robinho chegou a divulgar um vídeo chamando a acusação de "triste" e ameaçou processar a imprensa por publicar informações "mentirosas". (ANSA)
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