Aécio usou celulares de laranjas para fazer ligações,diz PF
SÃO PAULO, 29 NOV (ANSA) - Um relatório da Polícia Federal (PF) divulgado nesta quarta-feira (29) aponta que o senador Aécio Neves (PSDB/MG) teria utilizado celulares "descartáveis" com linhas telefônicas registradas em nome de laranjas para fazer ligações sigilosas.
A conclusão ocorre depois da análise de objetos e documentos apreendidos no dia 18 de maio no apartamento do senador no Rio de Janeiro durante a operação Patmos. Na ocasião, a PF afirma que apreendeu dois celulares "cujas linhas telefônicas estavam habilitadas em nomes de supostos laranjas, razão pela qual, oportunamente, podem apresentar relevância maior para a investigação".
Além disso, as autoridades destacaram que "tratam-se de aparelhos telefônicos simples/ descartáveis normalmente utilizados para conversas ponto-a-ponto (análogo a uma rede fechada) com pessoas determinadas/restritas de modo a evitar eventuais vazamentos do número utilizado na ligação, visando a maximização do sigilo das ligações".
A informação foi divulgada pela Globo News. Ainda de acordo com o documento divulgado hoje, para descobrir a identidade dos proprietários das duas linhas móveis, os policiais tiveram que solicitar dados às operadoras TIM e Vivo que, por sua vez, informaram que os aparelhos Nokia e LG estavam em nome de "Laércio de Oliveira", que é um agricultor no cultivo de café no interior de Minas Gerais, e "Mitil Ilchaer Silva Durao", montador de andaimes do Espírito Santo.
Com isso, a perícia aponta que a habilitação das linhas pode ter acontecido sem o consentimento dos proprietários, uma vez que se tratam de pessoas simples, que "em tese não pertencem ao convívio social". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A conclusão ocorre depois da análise de objetos e documentos apreendidos no dia 18 de maio no apartamento do senador no Rio de Janeiro durante a operação Patmos. Na ocasião, a PF afirma que apreendeu dois celulares "cujas linhas telefônicas estavam habilitadas em nomes de supostos laranjas, razão pela qual, oportunamente, podem apresentar relevância maior para a investigação".
Além disso, as autoridades destacaram que "tratam-se de aparelhos telefônicos simples/ descartáveis normalmente utilizados para conversas ponto-a-ponto (análogo a uma rede fechada) com pessoas determinadas/restritas de modo a evitar eventuais vazamentos do número utilizado na ligação, visando a maximização do sigilo das ligações".
A informação foi divulgada pela Globo News. Ainda de acordo com o documento divulgado hoje, para descobrir a identidade dos proprietários das duas linhas móveis, os policiais tiveram que solicitar dados às operadoras TIM e Vivo que, por sua vez, informaram que os aparelhos Nokia e LG estavam em nome de "Laércio de Oliveira", que é um agricultor no cultivo de café no interior de Minas Gerais, e "Mitil Ilchaer Silva Durao", montador de andaimes do Espírito Santo.
Com isso, a perícia aponta que a habilitação das linhas pode ter acontecido sem o consentimento dos proprietários, uma vez que se tratam de pessoas simples, que "em tese não pertencem ao convívio social". (ANSA)
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