Boeing negocia união com Embraer para enfrentar Airbus
SÃO PAULO, 21 DEZ (ANSA) - A empresa aeroespacial norte-americana Boeing negocia sua fusão com a fabricante brasileira de aviões Embraer para fazer frente à união entre o consórcio europeu Airbus e a canadense Bombardier. A negociação foi divulgada pelo diário "The Wall Street Journal" e confirmada pelas duas companhias. "Boeing e Embraer confirmam que as duas empresas estão em tratativas sobre uma potencial combinação de seus negócios, em bases que ainda estão sendo discutidas", diz um comunicado conjunto.
No entanto, a fusão dependeria do aval do governo brasileiro, que possui "golden shares" ("ações de ouro", em tradução livre), títulos de classe especial que lhe permitem vetar qualquer operação estratégica envolvendo a Embraer, que foi privatizada em 1994.
A negociação também precisaria passar pelos conselhos das duas empresas e pelos órgãos reguladores de Brasil e Estados Unidos.
A Embraer tem valor de mercado estimado em cerca de US$ 3,7 bilhões, e o preço de suas ações cresceu mais de 25% no pregão desta quinta-feira (21) na Bolsa de Valores de São Paulo.
Recentemente, a Airbus, que é dividida entre França, Alemanha e Espanha, comprou uma participação majoritária em uma linha de aeronaves de médio alcance da Bombardier, um setor dominado pela Embraer. A Airbus é a principal rival da Boeing no mercado global, principalmente na fabricação de jatos para voos de longa distância.
De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", a negociação não prevê a compra da Embraer pela Boeing, mas sim uma associação no programa "EJets-2", segunda geração dos jatos de médio porte da empresa brasileira - as linhas de defesa e aviação executiva continuariam 100% nacionais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No entanto, a fusão dependeria do aval do governo brasileiro, que possui "golden shares" ("ações de ouro", em tradução livre), títulos de classe especial que lhe permitem vetar qualquer operação estratégica envolvendo a Embraer, que foi privatizada em 1994.
A negociação também precisaria passar pelos conselhos das duas empresas e pelos órgãos reguladores de Brasil e Estados Unidos.
A Embraer tem valor de mercado estimado em cerca de US$ 3,7 bilhões, e o preço de suas ações cresceu mais de 25% no pregão desta quinta-feira (21) na Bolsa de Valores de São Paulo.
Recentemente, a Airbus, que é dividida entre França, Alemanha e Espanha, comprou uma participação majoritária em uma linha de aeronaves de médio alcance da Bombardier, um setor dominado pela Embraer. A Airbus é a principal rival da Boeing no mercado global, principalmente na fabricação de jatos para voos de longa distância.
De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", a negociação não prevê a compra da Embraer pela Boeing, mas sim uma associação no programa "EJets-2", segunda geração dos jatos de médio porte da empresa brasileira - as linhas de defesa e aviação executiva continuariam 100% nacionais. (ANSA)
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