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Neymar lembra lesão e define Copa de 2014 como 'porcaria'

27/12/2017 11h44

ROMA, 27 DEZ (ANSA) - Entrevistado pelo ex-companheiro de Barcelona Gerard Piqué, o atacante Neymar relembrou nesta quarta-feira (27) a eliminação do Brasil da Copa do Mundo de 2014, além de sua lesão que o tirou do Mundial.   


O bate-papo descontraído entre os dois atletas foi realizado pelo portal "The Players' Tribune". Apesar de Piqué e Neymar terem evitado de falar sobre seus tempos de Barcelona, ambos compartilharam memórias em suas seleções.   


Ao longo da entrevista, o craque brasileiro foi perguntado sobre a eliminação do Brasil na Copa do Mundo de 2014, quando a seleção brasileira perdeu de 7 a 1 para a Alemanha, e sobre a lesão que sofreu no jogo diante da Colômbia, que o tirou do resto do Mundial.   


"Quando ele [Zuñiga, jogador colombiano] me atacou, senti uma reação. Mas eu tentei me levantar. Eu estava com muita dor e eu me lembro que minha cabeça estava no chão. Não conseguia mexer minhas pernas", relembrou Neymar.   


"O médico me tirou e comecei a chorar porque estava doendo muito e eu não sentia nada. Foi aí que eu entendi que não tinha como continuar.", acrescentou.   


Sobre o histórico 7 a 1 sofrido pelos alemães, Piqué, de forma bem humorada, contou que assistiu o massacre em Las Vegas e não estava acreditando no resultado. Neymar, estava de cadeira de rodas no Guarujá, em São Paulo, tentou explicar o jogo.   


"Tudo deu errado! E ao mesmo tempo, tudo deu certo para eles.   


Mas, é bem difícil falar sobre isso do lado de fora, porque eu perguntei a todos que estavam no campo e eles me disseram: 'Nós não sabemos o que aconteceu. Nada funcionou. Não conseguimos fazer nada. Nada.'", explicou.   


O zagueiro espanhol pediu para que Neymar definisse a Copa do Mundo de 2014 em uma palavra, e o craque brasileiro afirmou que foi "uma porcaria".   


Em relação ao próximo Mundial, em 2018, na Rússia, o brasileiro mostrou estar bem animado. Segundo o atleta, o Brasil está entre os favoritos, ao lado de Espanha, Argentina, Alemanha e França.(ANSA)
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