Itália entra em alerta para possível atentado em Roma
ROMA, 25 MAR (ANSA) - A polícia da Itália reforçou as medidas de segurança e antiterrorismo na capital do país, Roma, após ter recebido um alerta de sua embaixada na Tunísia.
Nos últimos dias, a representação diplomática italiana no país africano teve acesso a uma carta que citava uma possível ameaça terrorista no centro da "cidade eterna" por parte de um cidadão tunisiano supostamente ligado ao Estado Islâmico (EI).
O homem em questão seria Atef Mathlouthi, de 41 anos, já com passagens pela polícia por tráfico de drogas. Sua foto foi distribuída por todas as patrulhas espalhadas pelo território italiano. O alerta chega a uma semana da Páscoa, quando Roma receberá milhares de fiéis católicos para as celebrações do papa Francisco, um alvo declarado do EI.
Eventos como a Via Crucis, no Coliseu, terão segurança reforçada, assim como igrejas, edifícios institucionais, áreas fechadas para pedestres, centros comerciais, estações de metrô e trem e aeroportos. Além disso, a Itália aumentará a vigilância nos postos de fronteira.
Recentemente, os serviços de inteligência italianos, em seu relatório anual, afirmaram que a ameaça jihadistas no país é "concreta e atual" e que o território nacional abriga "sujeitos radicalizados ou expostos a processos de radicalização".
A queda do "califado" do Estado Islâmico na Síria e no Iraque também levanta temores de que mais de 100 pessoas que haviam viajado ao Oriente Médio para lutar na causa jihadista retornem à Itália.
Nos últimos meses, o EI publicou diversas ameaças contra o país, o único dos cinco principais da Europa Ocidental ainda imune a atentados do grupo terrorista, ao contrário de Reino Unido, França, Alemanha e Espanha.
A milícia já divulgou vídeos na web simulando ações em Roma e tanques de guerra avançando contra o Coliseu. A Itália integra a coalizão anti-EI liderada pelos Estados Unidos e também abriga o Vaticano. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Nos últimos dias, a representação diplomática italiana no país africano teve acesso a uma carta que citava uma possível ameaça terrorista no centro da "cidade eterna" por parte de um cidadão tunisiano supostamente ligado ao Estado Islâmico (EI).
O homem em questão seria Atef Mathlouthi, de 41 anos, já com passagens pela polícia por tráfico de drogas. Sua foto foi distribuída por todas as patrulhas espalhadas pelo território italiano. O alerta chega a uma semana da Páscoa, quando Roma receberá milhares de fiéis católicos para as celebrações do papa Francisco, um alvo declarado do EI.
Eventos como a Via Crucis, no Coliseu, terão segurança reforçada, assim como igrejas, edifícios institucionais, áreas fechadas para pedestres, centros comerciais, estações de metrô e trem e aeroportos. Além disso, a Itália aumentará a vigilância nos postos de fronteira.
Recentemente, os serviços de inteligência italianos, em seu relatório anual, afirmaram que a ameaça jihadistas no país é "concreta e atual" e que o território nacional abriga "sujeitos radicalizados ou expostos a processos de radicalização".
A queda do "califado" do Estado Islâmico na Síria e no Iraque também levanta temores de que mais de 100 pessoas que haviam viajado ao Oriente Médio para lutar na causa jihadista retornem à Itália.
Nos últimos meses, o EI publicou diversas ameaças contra o país, o único dos cinco principais da Europa Ocidental ainda imune a atentados do grupo terrorista, ao contrário de Reino Unido, França, Alemanha e Espanha.
A milícia já divulgou vídeos na web simulando ações em Roma e tanques de guerra avançando contra o Coliseu. A Itália integra a coalizão anti-EI liderada pelos Estados Unidos e também abriga o Vaticano. (ANSA)
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