Mais de 50 diplomatas britânicos precisam deixar a Rússia
ROMA, 31 MAR (ANSA) - O Ministério das Relações Exteriores russo anunciou neste sábado (31) que mais de 50 diplomatas e funcionários do Reino Unido na Rússia precisam deixar o país.
"A Rússia está almejando a igualdade da presença diplomática nos dois países, e os britânicos contam com mais 50 pessoas", explicou a porta-voz do Ministério, Maria Zakharova, à agência de notícias "Interfax".
A medida é mais uma retaliação adotada pelo governo de Vladimir Putin após o Reino Unido culpá-lo pelo envenenamento do ex-espião russo Serghei Skripal e sua filha. Na última semana, a primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou a expulsão de 23 diplomatas russos.
Ontem (30), a Rússia convocou o embaixador britânico Laurie Bristow e deu um prazo de um mês para ocorrer a redução do número de diplomatas até igualar a quantidade que o país tem em Londres.
Em nota, o ministério das Relações Exteriores de Putin protestou "sobre as ações provocadoras e infundadas da parte britânica, que instigou a injustificada expulsão de diplomatas russos por parte de vários Estados".
Na última semana, mais de 30 países, incluindo Estados Unidos, Itália, e nações membros da União Europeia e Otan, expulsaram mais de 150 diplomatas russos de seus territórios em solidariedade a May pelo envenenamento de Skripal, que permanece em estado grave.
No entanto, em meio à crise diplomática, o Ministério das Relações Exteriores britânico afirmou hoje que vai levar "em conta" o pedido formal da Rússia para visitar Yulia Skripal, filha do ex-espião, que teve uma melhora significativa após ficar dias em coma por ter sido intoxicada por um agente nervoso. Londres garante que vai analisar por considerar "os direitos e desejos" da mulher, que é cidadã russa, bem como suas próprias obrigações internacionais, informou o comunicado oficial.
A embaixada de Moscou insiste que o direito de acesso ao hospital foi deliberadamente ignorado pelo governo do Reino Unido, em violação das relações diplomáticas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"A Rússia está almejando a igualdade da presença diplomática nos dois países, e os britânicos contam com mais 50 pessoas", explicou a porta-voz do Ministério, Maria Zakharova, à agência de notícias "Interfax".
A medida é mais uma retaliação adotada pelo governo de Vladimir Putin após o Reino Unido culpá-lo pelo envenenamento do ex-espião russo Serghei Skripal e sua filha. Na última semana, a primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou a expulsão de 23 diplomatas russos.
Ontem (30), a Rússia convocou o embaixador britânico Laurie Bristow e deu um prazo de um mês para ocorrer a redução do número de diplomatas até igualar a quantidade que o país tem em Londres.
Em nota, o ministério das Relações Exteriores de Putin protestou "sobre as ações provocadoras e infundadas da parte britânica, que instigou a injustificada expulsão de diplomatas russos por parte de vários Estados".
Na última semana, mais de 30 países, incluindo Estados Unidos, Itália, e nações membros da União Europeia e Otan, expulsaram mais de 150 diplomatas russos de seus territórios em solidariedade a May pelo envenenamento de Skripal, que permanece em estado grave.
No entanto, em meio à crise diplomática, o Ministério das Relações Exteriores britânico afirmou hoje que vai levar "em conta" o pedido formal da Rússia para visitar Yulia Skripal, filha do ex-espião, que teve uma melhora significativa após ficar dias em coma por ter sido intoxicada por um agente nervoso. Londres garante que vai analisar por considerar "os direitos e desejos" da mulher, que é cidadã russa, bem como suas próprias obrigações internacionais, informou o comunicado oficial.
A embaixada de Moscou insiste que o direito de acesso ao hospital foi deliberadamente ignorado pelo governo do Reino Unido, em violação das relações diplomáticas. (ANSA)
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