Governo italiano acorda déficit de 2,4% do PIB
ROMA, 27 SET (ANSA) - No final de um dia marcado por tensão e pressão sobre o ministro da Economia da Itália, Giovanni Tria, o partido ultranacionalista Liga e o Movimento 5 Estrelas, as duas legendas que formam a base aliada do governo italiano, chegaram a um acordo com a pasta para manter um déficit de 2,4% do PIB no próximo ano.
"Acordo alcançado com todo o governo sobre os 2,4%. Estamos satisfeitos, é a manobra da mudança", afirmaram Luigi Di Maio e Matteo Salvini.
Em sua conta no Facebook, o líder do M5S comemorou o acordo, ressaltando que "hoje é um dia histórico" para a Itália.
"Trouxemos para casa a manobra do povo que pela primeira vez na história deste país apaga a pobreza graças ao rendimento de cidadania, para o qual há 10 bilhões [de euros], e aumenta o mercado de trabalho também através da reforma dos centros para empregos".
Segundo Di Maio, a nova medida devolve "um futuro a 6 milhões e meio de pessoas que até hoje viveram em condição de pobreza e que até hoje foram sempre totalmente ignorados".
O acordo foi alcançado no final de uma cúpula no Palazzo Chigi, que durou mais de quatro horas. A reunião contou com a presença do primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, Di Maio, Salvini, Tria e do ministro dos Assuntos Europeus, Paolo Savona.
Entretanto, Salvini afirmou estar "totalmente satisfeito com os objetivos alcançados". "Impostos baixaram para 15% para mais de um milhão de italianos, direito à aposentadoria para pelo menos 400 mil pessoas e tantos empregos disponíveis para nossos jovens superando a Lei Fornero [reforma da Previdência italiana], fechando as pastas da Equitalia, investimentos para escolas, estradas e municípios". A decisão foi tomada após Tria ser pressionado a aumentar o déficit fiscal do país para financiar promessas eleitorais do governo de coalizão, sendo a aposentadoria mínima de 780 euros e a "renda de cidadania", que prevê o pagamento de uma espécie de "bolsa família" para todos que vivem abaixo da linha da pobreza.
No entanto, sem espaço no orçamento, Tria não havia conseguido garantir o dinheiro para bancar os dois programas em 2019. A Itália tem uma dívida pública de mais de 130% do Produto Interno Bruto (PIB), por isso a União Europeia pediu para o país manter o déficit fiscal pouco acima de 1%. A nova cifra atrasará a redução do débito italiano.
Após o encontro e a concretização do acordo, foi iniciado o Conselho dos Ministros, que dará luz verde ao documento que constitui a base da manobra onde o Executivo escreve as medidas que entrarão na lei orçamentária. (ANSAVeja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Acordo alcançado com todo o governo sobre os 2,4%. Estamos satisfeitos, é a manobra da mudança", afirmaram Luigi Di Maio e Matteo Salvini.
Em sua conta no Facebook, o líder do M5S comemorou o acordo, ressaltando que "hoje é um dia histórico" para a Itália.
"Trouxemos para casa a manobra do povo que pela primeira vez na história deste país apaga a pobreza graças ao rendimento de cidadania, para o qual há 10 bilhões [de euros], e aumenta o mercado de trabalho também através da reforma dos centros para empregos".
Segundo Di Maio, a nova medida devolve "um futuro a 6 milhões e meio de pessoas que até hoje viveram em condição de pobreza e que até hoje foram sempre totalmente ignorados".
O acordo foi alcançado no final de uma cúpula no Palazzo Chigi, que durou mais de quatro horas. A reunião contou com a presença do primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, Di Maio, Salvini, Tria e do ministro dos Assuntos Europeus, Paolo Savona.
Entretanto, Salvini afirmou estar "totalmente satisfeito com os objetivos alcançados". "Impostos baixaram para 15% para mais de um milhão de italianos, direito à aposentadoria para pelo menos 400 mil pessoas e tantos empregos disponíveis para nossos jovens superando a Lei Fornero [reforma da Previdência italiana], fechando as pastas da Equitalia, investimentos para escolas, estradas e municípios". A decisão foi tomada após Tria ser pressionado a aumentar o déficit fiscal do país para financiar promessas eleitorais do governo de coalizão, sendo a aposentadoria mínima de 780 euros e a "renda de cidadania", que prevê o pagamento de uma espécie de "bolsa família" para todos que vivem abaixo da linha da pobreza.
No entanto, sem espaço no orçamento, Tria não havia conseguido garantir o dinheiro para bancar os dois programas em 2019. A Itália tem uma dívida pública de mais de 130% do Produto Interno Bruto (PIB), por isso a União Europeia pediu para o país manter o déficit fiscal pouco acima de 1%. A nova cifra atrasará a redução do débito italiano.
Após o encontro e a concretização do acordo, foi iniciado o Conselho dos Ministros, que dará luz verde ao documento que constitui a base da manobra onde o Executivo escreve as medidas que entrarão na lei orçamentária. (ANSA
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