EUA revogará vistos para sauditas após morte de Khashoggi
WASHINGTON, 23 OUT (ANSA) - O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou nesta terça-feira (23) que os Estados Unidos identificaram autoridades sauditas envolvidas no assassinato do jornalista dissidente Jamal Khashoggi e tomarão atitudes drásticas, incluindo a revogação de vistos.
"Essas penalidades não serão a última palavra dos Estados Unidos sobre o tema. Estamos deixando muito claro que nosso país não tolera esse tipo de ação impiedosa para silenciar o senhor Khashoggi, um jornalista, por meio da violência", afirmou Pompeo.
Esta é a primeira medida tomada pelo governo de Donald Trump desde o início do escândalo. Segundo o secretário de Estado, a Casa Branca está "tomando as medidas apropriadas" contra a Arábia Saudita.
No entanto, ele afirmou que seu país continuará a manter uma forte parceria com o reino da Arábia Saudita.
Pompeo, o principal diplomata do governo Trump, ainda disse que alguns dos responsáveis pela morte de Khashoggi estão nos serviços de inteligência da Arábia Saudita, na Corte Real e no Ministério das Relações Exteriores, entre outras agências.
Pelo menos 21 suspeitos sauditas terão seus vistos revogados ou ficarão inelegíveis para os vistos americanos, segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
Mais cedo, Trump chegou a declarar que a morte do jornalista no consulado saudita em Istambul conduziu a um dos "piores acobertamentos da história". "Eles tiveram uma ideia muito ruim, para começar. Foi mal executada e o acobertamento foi um dos piores da história", disse. Além disso, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que as evidências corroboram as alegações de que o colunistas do Washington Post foi vítima de um "assassinato violento". Khashoggi era dissidente do regime saudita e conhecia segredos da família real. Segundo a imprensa turca, ele foi torturado e esquartejado após ter ido ao consulado para retirar um certificado de divórcio.
União Europeia A alta representante da União Europeia, Federica Mogherini, afirmou nesta terça-feira (23) que as "explicações oferecidas até agora pelas autoridades sauditas" sobre o assassinato de Khashoggi "deixam muitas dúvidas e perguntas sem respostas".
"Vamos ser firme e estamos empenhados na busca da verdade e que os responsáveis sejam levados à justiça", disse.
"Esperamos que todos possam trabalhar com um objetivo comum: para apurar os fatos. A investigação não deve seguir interesses geopolíticos. Continuaremos a acompanhar o caso, em coordenação com medidas adequadas a nível da UE e os parceiros internacionais", acrescentou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Essas penalidades não serão a última palavra dos Estados Unidos sobre o tema. Estamos deixando muito claro que nosso país não tolera esse tipo de ação impiedosa para silenciar o senhor Khashoggi, um jornalista, por meio da violência", afirmou Pompeo.
Esta é a primeira medida tomada pelo governo de Donald Trump desde o início do escândalo. Segundo o secretário de Estado, a Casa Branca está "tomando as medidas apropriadas" contra a Arábia Saudita.
No entanto, ele afirmou que seu país continuará a manter uma forte parceria com o reino da Arábia Saudita.
Pompeo, o principal diplomata do governo Trump, ainda disse que alguns dos responsáveis pela morte de Khashoggi estão nos serviços de inteligência da Arábia Saudita, na Corte Real e no Ministério das Relações Exteriores, entre outras agências.
Pelo menos 21 suspeitos sauditas terão seus vistos revogados ou ficarão inelegíveis para os vistos americanos, segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
Mais cedo, Trump chegou a declarar que a morte do jornalista no consulado saudita em Istambul conduziu a um dos "piores acobertamentos da história". "Eles tiveram uma ideia muito ruim, para começar. Foi mal executada e o acobertamento foi um dos piores da história", disse. Além disso, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que as evidências corroboram as alegações de que o colunistas do Washington Post foi vítima de um "assassinato violento". Khashoggi era dissidente do regime saudita e conhecia segredos da família real. Segundo a imprensa turca, ele foi torturado e esquartejado após ter ido ao consulado para retirar um certificado de divórcio.
União Europeia A alta representante da União Europeia, Federica Mogherini, afirmou nesta terça-feira (23) que as "explicações oferecidas até agora pelas autoridades sauditas" sobre o assassinato de Khashoggi "deixam muitas dúvidas e perguntas sem respostas".
"Vamos ser firme e estamos empenhados na busca da verdade e que os responsáveis sejam levados à justiça", disse.
"Esperamos que todos possam trabalhar com um objetivo comum: para apurar os fatos. A investigação não deve seguir interesses geopolíticos. Continuaremos a acompanhar o caso, em coordenação com medidas adequadas a nível da UE e os parceiros internacionais", acrescentou. (ANSA)
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