Enfermeiro confessa ter matado 100 pacientes na Alemanha
SÃO PAULO, 31 OUT (ANSA) - O enfermeiro alemão Niels Hogel, acusado de matar 100 pacientes em hospitais, admitiu a culpa pelos crimes, no primeiro dia de seu julgamento. A confissão foi feita ontem (30), e Hogel, de 41 anos, disse, diante de um tribunal na Alemanha, que administrou doses fatais de medicamentos cardíacos de maneira irresponsável. O enfermeiro explicou que aplicava os medicamentos para "ressuscitar" os pacientes e "impressionar" seus colegas de hospital, mas também quando estava "aborrecido" e "entediado".
Os crimes ocorreram entre fevereiro de 2000 e junho de 2005, no hospital de Oldenburg e em um clínica de Delmenhorst, no norte da Alemanha. De acordo com cálculos do Ministério Público, Hogel matou ao menos 36 pacientes em Oldenburg e 64 em Delmenhorst. As vítimas tinham idades entre 34 e 96 anos e eram escolhidas aleatoriamente. O julgamento do caso começou ontem e deve continuar até maio de 2019. O episódio é considerado uma das maiores execuções desde o fim a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) na Alemanha.
Um exame psiquiátrico ao qual o enfermeiro foi submetido revelou distúrbios narcísicos e um pânico da morte. Högel cumpre uma pena de prisão perpétua há quase seis anos por seis crimes semelhantes. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os crimes ocorreram entre fevereiro de 2000 e junho de 2005, no hospital de Oldenburg e em um clínica de Delmenhorst, no norte da Alemanha. De acordo com cálculos do Ministério Público, Hogel matou ao menos 36 pacientes em Oldenburg e 64 em Delmenhorst. As vítimas tinham idades entre 34 e 96 anos e eram escolhidas aleatoriamente. O julgamento do caso começou ontem e deve continuar até maio de 2019. O episódio é considerado uma das maiores execuções desde o fim a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) na Alemanha.
Um exame psiquiátrico ao qual o enfermeiro foi submetido revelou distúrbios narcísicos e um pânico da morte. Högel cumpre uma pena de prisão perpétua há quase seis anos por seis crimes semelhantes. (ANSA)
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