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Pharrell Williams proíbe Trump de usar música em comícios

31/10/2018 13h38

WASHINGTON, 31 OUT (ANSA) - O músico Pharrell Williams entrou com um pedido na Justiça para proibir que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilize a música "Happy" ("Feliz", em português) em eventos de campanha.   

Segundo o jornal "Los Angeles Times", a ação data da última terça-feira (30), após o chefe de Estado norte-americano ter colocado o hit, que possui uma letra otimista, em um comício na cidade de Murphysboro, em Illinois, pouco depois do tiroteio que matou 11 pessoas em uma sinagoga de Pittsburgh, no sábado (27).   

"Não há nada 'happy' sobre a tragédia infligida ao nosso país no sábado, e ninguém garantiu permissão para que você usasse a faixa para propósitos de campanha. Pharrell não deu e não dará permissão para você usar nenhuma de suas músicas em eventos de campanha. O uso de 'Happy' sem essa permissão fere seus direitos autorais", diz a carta enviada pelos advogados do músico à Casa Branca.   

Williams não é o primeiro artista que não ficou satisfeito ao ver suas músicas sendo utilizadas por Trump. Em agosto, o cantor Steven Tyler, da banda Aerosmith, fez um pedido semelhante após o presidente norte-americano ter entrado em um de seus comícios ao som de "Livin' on the Edge".   

A família de Prince, bem como Adele, Neil Young, Rolling Stones e Queen, também pediu para que Trump não utilize suas músicas em campanhas. O presidente tem participado de comícios diariamente por causa das eleições legislativas de meio de mandato, marcadas para 6 de novembro e que podem mudar o equilíbrio do Congresso, hoje dominado pelo Partido Republicano. (ANSA)
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