Após 1 ano, submarino ARA San Juan pode ter sido encontrado
BUENOS AIRES, 16 NOV (ANSA) - A empresa encarregada de fazer as buscas pelo submarino argentino ARA San Juan, desaparecido no Oceano Atlântico há um ano, informou nesta sexta-feira (16) à Marinha da Argentina que um objeto foi detectado a 800 metros de profundidade e com aproximadamente 60 metros de comprimento, o que pode ser a embarcação perdida. Em um relatório divulgado pela companhia norte-americana Ocean Infinity foi revelado este novo contato - o número 24 da operação de busca - após a revisão de algumas imagens novas.
"Às 23h10 (horário local) começou o deslocamento do navio para essa área, estima-se a chegada ao local às 23h30 de hoje", diz a declaração de representantes da Marinha argentina. Depois de dois meses de buscas, a Ocean Infinity já havia divulgado que abandonaria as tarefas em alto mar nesta semana e retornaria apenas em fevereiro do ano que vem, porque a embarcação "Seabed Constructor" seguiria para a África do Sul para conserto. No entanto, com as novas imagens que permitem interpretar a existência de um objeto com dimensões semelhantes às do submarino no fundo do oceano, o navio retornou à área para continuar a busca.
Ontem (15), um ano após o misterioso desaparecimento do ARA San Juan, os 44 tripulantes foram homenageados na cidade de Mar del Plata, a 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. O presidente argentino, Mauricio Macri, esteve presente na cerimônia, e assegurou que a busca pelo submarino não será abandonada. "Não vamos sair, vamos continuar procurando até que possamos realmente encontrar. Vocês não estão sozinhos", disse o mandatário argentino aos familiares das vítimas durante discurso na Base Naval de Mar del Plata.
O submarino ARA San Juan teve sua última comunicação nas primeiras horas do dia 15 de novembro de 2017, quando o comandante informou aos seus superiores que a embarcação apresentava princípios de incêndio em um compartimento de baterias.
De acordo com a Armada Argentina, o problema foi resolvido e o submarino pôde seguir viagem até o destino final.
O desaparecimento do ARA San Juan é um caso aberto na Justiça, o que é alvo de críticas pelos familiares das vítimas. Além disso, está em curso também uma investigação interna na Armada.
Recentemente, o chefe do Gabinete argentino, Marcos Peña, revelou que o submarino realizava não somente manobras de treinamento, mas também espionagem de navios britânicos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Às 23h10 (horário local) começou o deslocamento do navio para essa área, estima-se a chegada ao local às 23h30 de hoje", diz a declaração de representantes da Marinha argentina. Depois de dois meses de buscas, a Ocean Infinity já havia divulgado que abandonaria as tarefas em alto mar nesta semana e retornaria apenas em fevereiro do ano que vem, porque a embarcação "Seabed Constructor" seguiria para a África do Sul para conserto. No entanto, com as novas imagens que permitem interpretar a existência de um objeto com dimensões semelhantes às do submarino no fundo do oceano, o navio retornou à área para continuar a busca.
Ontem (15), um ano após o misterioso desaparecimento do ARA San Juan, os 44 tripulantes foram homenageados na cidade de Mar del Plata, a 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. O presidente argentino, Mauricio Macri, esteve presente na cerimônia, e assegurou que a busca pelo submarino não será abandonada. "Não vamos sair, vamos continuar procurando até que possamos realmente encontrar. Vocês não estão sozinhos", disse o mandatário argentino aos familiares das vítimas durante discurso na Base Naval de Mar del Plata.
O submarino ARA San Juan teve sua última comunicação nas primeiras horas do dia 15 de novembro de 2017, quando o comandante informou aos seus superiores que a embarcação apresentava princípios de incêndio em um compartimento de baterias.
De acordo com a Armada Argentina, o problema foi resolvido e o submarino pôde seguir viagem até o destino final.
O desaparecimento do ARA San Juan é um caso aberto na Justiça, o que é alvo de críticas pelos familiares das vítimas. Além disso, está em curso também uma investigação interna na Armada.
Recentemente, o chefe do Gabinete argentino, Marcos Peña, revelou que o submarino realizava não somente manobras de treinamento, mas também espionagem de navios britânicos. (ANSA)
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