Presidente da Ucrânia sanciona lei marcial
MOSCOU, 26 NOV (ANSA) - O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, assinou o decreto que introduz a lei marcial por 60 dias, após a captura de navios do país pela Rússia no Estreito de Kerch, perto da Crimeia, península anexada por Moscou.
Enquanto isso, militantes do movimento de extrema direita Corpo Nacional se manifestam em frente à sede da Presidência, em Kiev, cobrando a aplicação da lei marcial. Poroshenko, no entanto, ressaltou que isso não significa uma "declaração de guerra".
O Ministério da Defesa da Ucrânia também colocou as Forças Armadas em estado de "alerta operacional". Em Kharkiv, no leste da Ucrânia, nacionalistas queimaram uma bandeira russa em frente ao consulado do país e lançaram petardos contra o edifício.
Ao todo, 23 marinheiros e militares ucranianos estão detidos na Rússia. O grupo tripulava três navios: o rebocador Yana Kapu e os canhoneiros Berdianss e Nikopol. A União Europeia convocou uma reunião extraordinária de seu Comitê Político e de Segurança (Cops) para esta segunda-feira (26).
A Rússia acusa a Ucrânia de invadir suas águas territoriais, enquanto Kiev garante ter avisado Moscou sobre a passagem dos navios. A crise acontece a quatro meses das eleições presidenciais ucranianas, marcadas para 31 de março de 2019.
As pesquisas dão vantagem para a nacionalista e europeísta Yulia Tymoshenko, que seria favorita em um eventual segundo turno contra Poroshenko. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Enquanto isso, militantes do movimento de extrema direita Corpo Nacional se manifestam em frente à sede da Presidência, em Kiev, cobrando a aplicação da lei marcial. Poroshenko, no entanto, ressaltou que isso não significa uma "declaração de guerra".
O Ministério da Defesa da Ucrânia também colocou as Forças Armadas em estado de "alerta operacional". Em Kharkiv, no leste da Ucrânia, nacionalistas queimaram uma bandeira russa em frente ao consulado do país e lançaram petardos contra o edifício.
Ao todo, 23 marinheiros e militares ucranianos estão detidos na Rússia. O grupo tripulava três navios: o rebocador Yana Kapu e os canhoneiros Berdianss e Nikopol. A União Europeia convocou uma reunião extraordinária de seu Comitê Político e de Segurança (Cops) para esta segunda-feira (26).
A Rússia acusa a Ucrânia de invadir suas águas territoriais, enquanto Kiev garante ter avisado Moscou sobre a passagem dos navios. A crise acontece a quatro meses das eleições presidenciais ucranianas, marcadas para 31 de março de 2019.
As pesquisas dão vantagem para a nacionalista e europeísta Yulia Tymoshenko, que seria favorita em um eventual segundo turno contra Poroshenko. (ANSA)
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