Justiça de SP suspende negócio entre Embraer e Boeing
SÃO PAULO, 20 EZ (ANSA) - O juiz Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível Federal de São Paulo, concedeu nesta quarta-feira (19) liminar que suspende a venda da área de aviação comercial da Embraer para a norte-americana Boeing, atendendo a ação movida por sindicatos de metalúrgicos.
A decisão só foi divulgada nesta quinta-feira (20), pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, um dos autores do pedido. A cidade do interior paulista abriga o principal polo de produção da companhia.
Na última segunda-feira (17), a empresa anunciou que aprovou os termos de um acordo com a Boeing, que tinha sido anunciado em julho do ano passado, para a criação de uma nova empresa no setor.
A nova companhia ainda não tem nome definido, mas está sendo chamada de "JV Aviação Comercial" ou "Nova Sociedade". O valor da negociação é estimado em US$ 5,2 bilhões.
Caso o negócio seja efetivado, a Boeing terá 80% de participação no novo negócio, enquanto a Embraer ficará com 20%.O acordo ainda precisaria ser aprovado pelo governo brasileiro, que tem poder de veto sobre as decisões estratégicas da companhia. Na semana passada, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) revogou outra liminar que impedia as empresas de seguirem com as negociações. O acordo ainda prevê a criação de uma segunda empresa, especializada em aeronaves de defesa, que deve ter negocições concluídas até o final de 2019. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão só foi divulgada nesta quinta-feira (20), pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, um dos autores do pedido. A cidade do interior paulista abriga o principal polo de produção da companhia.
Na última segunda-feira (17), a empresa anunciou que aprovou os termos de um acordo com a Boeing, que tinha sido anunciado em julho do ano passado, para a criação de uma nova empresa no setor.
A nova companhia ainda não tem nome definido, mas está sendo chamada de "JV Aviação Comercial" ou "Nova Sociedade". O valor da negociação é estimado em US$ 5,2 bilhões.
Caso o negócio seja efetivado, a Boeing terá 80% de participação no novo negócio, enquanto a Embraer ficará com 20%.O acordo ainda precisaria ser aprovado pelo governo brasileiro, que tem poder de veto sobre as decisões estratégicas da companhia. Na semana passada, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) revogou outra liminar que impedia as empresas de seguirem com as negociações. O acordo ainda prevê a criação de uma segunda empresa, especializada em aeronaves de defesa, que deve ter negocições concluídas até o final de 2019. (ANSA)
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