Ao lado de Bolsonaro, Macri chama Maduro de ditador
SÃO PAULO, 16 JAN (ANSA) - Em visita oficial ao Brasil, o presidente argentino, Mauricio Macri, foi recebido por seu homólogo, Jair Bolsonaro, em Brasília. Em breve discurso no Palácio do Planalto, o argentino disse que ele e o governo brasileiro não reconhecem o segundo mandato do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e chamou seu governo de "ditadura". Macri ressaltou que considera a atuação do líder chavista um "escárnio à democracia". Além disso, para ele, Maduro quer se manter no poder com eleições "fictícias" e constrangendo os opositores. O presidente também anunciou que reconhece a Assembleia Nacional da Venezuela como única instituição legítima do país.
O argentino ainda disse que ele e Bolsonaro estão preocupados com a crise que assola o território venezuelano. "Compartilhamos a preocupação pelos venezuelanos. Reafirmamos nossa condenação à ditadura de Nicolás Maduro. Não aceitamos esse escárnio com a democracia, e menos ainda a tentativa de vitimização de quem na verdade é o algoz", afirmou.
Por fim, Macri ressaltou que a comunidade internacional também já se deu conta que Maduro é um ditador e leva os cidadãos do país a uma "situação desesperadora e angustiante".
Já Bolsonaro, por sua vez, afirmou que Brasil e Argentina devem atuar na defesa da liberdade e da democracia na região. Maduro foi reeleito em maio do ano passado em um pleito boicotado pela oposição. Ontem(15), a Assembleia Nacional do país o declarou "usurpador do cargo".
Reunião - Os dois presidentes também trataram da necessidade de revigorar os intercâmbios políticos e comerciais entre os países.
Em seu discurso, Bolsonaro afirmou ter discutido com o líder argentino o combate ao crime organizado, defesa, ciência e tecnologia, energia nuclear e dinamização do comércio.
O chefe de Estado do Brasil ressaltou que preza a relação de amizade com o governo da Argentina e disse que "não há tabus" na relação bilateral. "O que nos move é obter resultados concretos".
Durante o encontro, os chefes de Estado também concordaram com a necessidade de aperfeiçoar o Mercosul, mudando a agenda de trabalho, valorizando a proposta inicial de abertura comercial. O presidente argentino, por sua vez, enfatizou a interconexão entre as economias dos dois países latinos e ressaltou a importância de modernizar o Mercosul, na tentativa de aproveitar "as oportunidade que o mundo oferece". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O argentino ainda disse que ele e Bolsonaro estão preocupados com a crise que assola o território venezuelano. "Compartilhamos a preocupação pelos venezuelanos. Reafirmamos nossa condenação à ditadura de Nicolás Maduro. Não aceitamos esse escárnio com a democracia, e menos ainda a tentativa de vitimização de quem na verdade é o algoz", afirmou.
Por fim, Macri ressaltou que a comunidade internacional também já se deu conta que Maduro é um ditador e leva os cidadãos do país a uma "situação desesperadora e angustiante".
Já Bolsonaro, por sua vez, afirmou que Brasil e Argentina devem atuar na defesa da liberdade e da democracia na região. Maduro foi reeleito em maio do ano passado em um pleito boicotado pela oposição. Ontem(15), a Assembleia Nacional do país o declarou "usurpador do cargo".
Reunião - Os dois presidentes também trataram da necessidade de revigorar os intercâmbios políticos e comerciais entre os países.
Em seu discurso, Bolsonaro afirmou ter discutido com o líder argentino o combate ao crime organizado, defesa, ciência e tecnologia, energia nuclear e dinamização do comércio.
O chefe de Estado do Brasil ressaltou que preza a relação de amizade com o governo da Argentina e disse que "não há tabus" na relação bilateral. "O que nos move é obter resultados concretos".
Durante o encontro, os chefes de Estado também concordaram com a necessidade de aperfeiçoar o Mercosul, mudando a agenda de trabalho, valorizando a proposta inicial de abertura comercial. O presidente argentino, por sua vez, enfatizou a interconexão entre as economias dos dois países latinos e ressaltou a importância de modernizar o Mercosul, na tentativa de aproveitar "as oportunidade que o mundo oferece". (ANSA)
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