Governo italiano se divide sobre postura com Venezuela
ROMA, 24 JAN (ANSA) - O governo da Itália decidiu adotar a linha da prudência em relação à crise na Venezuela, evitando apoiar explicitamente um lado ou outro. Declarações dos dois partidos da coalizão, no entanto, deixaram claro que há divisões sobre a questão.
"Estou com o povo venezuelano e contra regimes como aquele de Maduro, fundado na violência, no medo e na fome. Quanto antes cair, sem mais confrontos, melhor", escreveu no Twitter o ministro do Interior e vice-premier Matteo Salvini, da ultranacionalista Liga, em um raro momento de não-alinhamento com a Rússia.
Por sua vez, o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), outro partido da coalizão governista, disse que "o princípio da não-ingerência é sagrado". "Qualquer que seja nossa visão, de Maduro, do chavismo e das relações políticas na América Latina, as mudanças na Venezuela devem ocorrer em um contexto político, democrático e não-violento", afirmou o subsecretário de Relações Exteriores Manlio Di Stefano, falando pelo partido.
O primeiro-ministro Giuseppe Conte manteve a mesma linha e expressou "forte preocupação pelo risco de uma escalada da violência". "Estamos próximos ao povo venezuelano e ao lado da coletividade italiana no país. Desejo um percurso democrático e que respeite a liberdade de expressão e a vontade popular", disse.
A Itália não reconheceu oficialmente a legitimidade do autoproclamado presidente Juan Guaidó. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Estou com o povo venezuelano e contra regimes como aquele de Maduro, fundado na violência, no medo e na fome. Quanto antes cair, sem mais confrontos, melhor", escreveu no Twitter o ministro do Interior e vice-premier Matteo Salvini, da ultranacionalista Liga, em um raro momento de não-alinhamento com a Rússia.
Por sua vez, o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), outro partido da coalizão governista, disse que "o princípio da não-ingerência é sagrado". "Qualquer que seja nossa visão, de Maduro, do chavismo e das relações políticas na América Latina, as mudanças na Venezuela devem ocorrer em um contexto político, democrático e não-violento", afirmou o subsecretário de Relações Exteriores Manlio Di Stefano, falando pelo partido.
O primeiro-ministro Giuseppe Conte manteve a mesma linha e expressou "forte preocupação pelo risco de uma escalada da violência". "Estamos próximos ao povo venezuelano e ao lado da coletividade italiana no país. Desejo um percurso democrático e que respeite a liberdade de expressão e a vontade popular", disse.
A Itália não reconheceu oficialmente a legitimidade do autoproclamado presidente Juan Guaidó. (ANSA)
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