Padre de dentro do Vaticano renuncia por abuso sexual
CIDADE DO VATICANO, 29 JAN (ANSA) - Algumas semanas antes da cúpula sobre abuso sexual convocada pelo papa Francisco, o Vaticano foi abalado pela renúncia do padre Hermann Geissler, chefe do escritório da Congregação para a Doutrina da Fé, acusado de abuso sexual contra uma ex-freira. O pedido de demissão foi entregue ao cardeal Luís Ladaria, prefeito da Congregação e revelado pela Sala de Imprensa da Santa Sé nesta terça-feira (29).
"Em 28 de janeiro de 2019, padre Hermann Geissler pediu ao prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé para deixar o seu serviço", diz a nota oficial. De acordo com o texto, "a renúncia foi acolhida a fim de limitar o dano causado à Igreja e à comunidade".
Geissler foi acusado pela alemã Doris Wagner, ex-freira da comunidade religiosa "Opus spiritualis Familia", de abusá-la sexualmente em 2009 durante uma confissão. A denúncia foi revelada durante um evento em 27 de novembro em Roma dedicado a mulheres sobreviventes de abusos sexuais cometidos pelo clero.
O padre, por sua vez, "reitera que a acusação contra ele não é verdadeira e pede para que seja continuado o processo canônico já iniciado".
O abuso no confessionário é considerado um dos crimes mais graves da Igreja Católica. Entre os dias 21 e 24 de fevereiro, Francisco se reunirá com conferências episcopais do mundo inteiro para discutir a pedofilia e crimes de abuso na Igreja e definir "protocolos claros" para reduzir o problema. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Em 28 de janeiro de 2019, padre Hermann Geissler pediu ao prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé para deixar o seu serviço", diz a nota oficial. De acordo com o texto, "a renúncia foi acolhida a fim de limitar o dano causado à Igreja e à comunidade".
Geissler foi acusado pela alemã Doris Wagner, ex-freira da comunidade religiosa "Opus spiritualis Familia", de abusá-la sexualmente em 2009 durante uma confissão. A denúncia foi revelada durante um evento em 27 de novembro em Roma dedicado a mulheres sobreviventes de abusos sexuais cometidos pelo clero.
O padre, por sua vez, "reitera que a acusação contra ele não é verdadeira e pede para que seja continuado o processo canônico já iniciado".
O abuso no confessionário é considerado um dos crimes mais graves da Igreja Católica. Entre os dias 21 e 24 de fevereiro, Francisco se reunirá com conferências episcopais do mundo inteiro para discutir a pedofilia e crimes de abuso na Igreja e definir "protocolos claros" para reduzir o problema. (ANSA)
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