'Itália não reconhece Guaidó', diz vice-chanceler
ROMA, 31 JAN (ANSA) - O vice-ministro das Relações Exteriores da Itália, Manlio Di Stefano, afirmou nesta quinta-feira (31) que o país "não reconhece" Juan Guaidó como presidente da Venezuela.
Segundo o vice-chanceler, que pertence ao partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), o governo é "totalmente contrário ao fato de que um país ou um conjunto de países terceiros possam determinar as políticas internas de outra nação".
"Chama-se princípio da não-ingerência e é reconhecido pelas Nações Unidas", afirmou Di Stefano, em entrevista à emissora TV2000. As declarações expõem mais uma vez as divisões dentro do governo italiano sobre a Venezuela.
Recentemente, o ministro do Interior e vice-premier Matteo Salvini, da ultranacionalista Liga, afirmou que quanto antes Nicolás Maduro caísse, "melhor". Na votação no Parlamento Europeu que reconheceu Guaidó como presidente, tanto o M5S quanto a Liga se abstiveram.
A posição também contrasta com as outras potências europeias, como Alemanha, França, Reino Unido e Espanha, que deram um ultimato para Maduro convocar eleições, ou reconhecerão a legitimidade de Guaidó. O prazo dado pelos países europeus termina no domingo (3). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o vice-chanceler, que pertence ao partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), o governo é "totalmente contrário ao fato de que um país ou um conjunto de países terceiros possam determinar as políticas internas de outra nação".
"Chama-se princípio da não-ingerência e é reconhecido pelas Nações Unidas", afirmou Di Stefano, em entrevista à emissora TV2000. As declarações expõem mais uma vez as divisões dentro do governo italiano sobre a Venezuela.
Recentemente, o ministro do Interior e vice-premier Matteo Salvini, da ultranacionalista Liga, afirmou que quanto antes Nicolás Maduro caísse, "melhor". Na votação no Parlamento Europeu que reconheceu Guaidó como presidente, tanto o M5S quanto a Liga se abstiveram.
A posição também contrasta com as outras potências europeias, como Alemanha, França, Reino Unido e Espanha, que deram um ultimato para Maduro convocar eleições, ou reconhecerão a legitimidade de Guaidó. O prazo dado pelos países europeus termina no domingo (3). (ANSA)
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