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Diretor de provas da F1, Charlie Whiting, morre aos 66 anos

14/03/2019 14h17

MELBOURNE, 14 MAR (ANSA) - O diretor de provas da Fórmula 1, Charlie Whiting, morreu nesta quinta-feira (14), aos 66 anos, em Melbourne, na Austrália, vítima de uma embolia pulmonar.   


De acordo com a imprensa local, o britânico foi encontrado sem vida no seu quarto de hotel em Melbourne, apenas três dias antes da primeira prova da temporada de 2019 da principal categoria do automobilismo mundial.   


Whiting começou sua carreira na F1 em 1977, quando trabalhou para a equipe Hesketh. Após passar pela escuderia Brabham e integrar a organização do Campeonato Mundial de Fórmula 1, o britânico assumiu a função de diretor de provas em 1997.   


"É com imensa tristeza que fiquei sabendo da morte repentina de Charlie. Conheço Charlie Whiting há muitos anos e ele tem sido um grande diretor de corrida, uma figura central e inimitável na Fórmula 1, que incorporou a ética e o espírito deste esporte fantástico", lamentou Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).   


O atual campeão mundial Lewis Hamilton, da Mercedes, afirmou ter tido "grandes conversas" com Whiting e que o britânico "sempre apoiou muito os pilotos".   


Já o polonês Robert Kubica, da Williams, afirmou que se arrependeu de ter visto o diretor ontem (13) e não ter conversado com ele.   


"Conheço ele há anos. Ontem vi ele dando uma volta com Vettel e queria dar um oi mas pensei 'espero até a reunião dos pilotos da sexta'. Infelizmente, isso não vai acontecer. É muito triste.   


Meus pensamentos estão com seus amigos e família", lamentou o piloto.   


Para o GP da Austrália, que começará nesta sexta-feira (15), a FIA nomeou Michael Masi para substituir Whiting. No entanto, a entidade não informou quem será o novo diretor de provas para o restante da temporada.(ANSA)
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