Papa pede 'luta contra pobreza' e 'salários dignos'
O papa Francisco cobrou neste domingo (8) a criação de modelos de desenvolvimento que "privilegiem a luta contra a pobreza e a exclusão social".
A declaração foi dada em Madagascar, durante visita à obra humanitária Akamasoa, fundada pelo padre missionário argentino Pedro Opeka nos arredores de um lixão na periferia da capital Antananarivo.
"Oremos para que em todo Madagascar e em outras partes do mundo se dissemine o esplendor desta luz, para que possamos alcançar modelos de desenvolvimento que privilegiem a luta contra a pobreza e a exclusão social, a partir da confiança, da educação, do trabalho e do empenho, que são sempre indispensáveis para a dignidade da pessoa humana", disse.
Em seguida, Jorge Bergoglio visitou uma pedreira em Antananarivo que dá emprego a 700 pessoas e fez uma "oração para os trabalhadores", na qual cobrou que empresários e dirigentes garantam a seus funcionários um "salário digno e condições respeitosas da dignidade humana".
A pedreira faz parte das atividades realizadas pela Akamasoa, que também incluem uma marcenaria para produzir móveis destinados às escolas da capital de Madagascar. O padre Opeka, seu fundador, foi aluno de Bergoglio na faculdade de teologia, no fim dos anos 1960.
"Mas ele não gostava de estudar, queria trabalhar", disse o Papa. O argentino chegou a Madagascar em 1970 e fundou seu projeto social em 1989.
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