Papa vê indígenas e alerta sobre novas formas de colonização
CIDADE DO VATICANO, 17 OUT (ANSA) - O papa Francisco participou nesta quinta-feira (17) de uma reunião informal com um grupo de cerca de 40 indígenas, incluindo participantes do Sínodo para a Região Pan-Amazônica e de outras iniciativas paralelas que estão acontecendo em Roma nos últimos dias. Segundo o diretor da assessoria de imprensa da Santa Sé, o encontro realizado no Vaticano contou também com a participação do monsenhor Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho, e do cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo. A reunião foi aberta com um breve discurso lido por um homem e uma mulher, representantes de povos indígenas. Ambos expressaram gratidão ao Papa pela convocação do Sínodo sobre a floresta brasileira, que acontece até o próximo dia 27 de outubro. Os indígenas ainda pediram ajuda para implementar o desejo de Francisco de garantir uma vida serena e feliz aos seus povos, cuidando de suas terras, protegendo suas águas, para que também seus descendentes possam desfrutar destas riquezas.
Jorge Bergoglio, por sua vez, enfatizou que o Evangelho é como uma semente que cai na terra que encontra e cresce com as características desta terra. Fazendo referência à região amazônica, o líder argentino ressaltou os perigos de novas formas de colonização. Além disso, ele explicou as origens do cristianismo e sua evolução em diferentes culturas - no mundo hebraico, latino-grego, além de culturas eslavas, orientais e americanas. Por fim, Francisco "reiterou que o Evangelho deve inculturar-se, porque os povos recebem o anúncio de Jesus com sua própria cultura", informou a sala de imprensa da Santa Sé.
Um dia depois da abertura do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, no último dia 7 de outubro, o líder da Igreja Católica, que já havia condenado a "ganância dos novos colonialismos", defendeu que a sociedade moderna não deve tentar impor suas regras aos povos indígenas, mas respeitar sua cultura. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Jorge Bergoglio, por sua vez, enfatizou que o Evangelho é como uma semente que cai na terra que encontra e cresce com as características desta terra. Fazendo referência à região amazônica, o líder argentino ressaltou os perigos de novas formas de colonização. Além disso, ele explicou as origens do cristianismo e sua evolução em diferentes culturas - no mundo hebraico, latino-grego, além de culturas eslavas, orientais e americanas. Por fim, Francisco "reiterou que o Evangelho deve inculturar-se, porque os povos recebem o anúncio de Jesus com sua própria cultura", informou a sala de imprensa da Santa Sé.
Um dia depois da abertura do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, no último dia 7 de outubro, o líder da Igreja Católica, que já havia condenado a "ganância dos novos colonialismos", defendeu que a sociedade moderna não deve tentar impor suas regras aos povos indígenas, mas respeitar sua cultura. (ANSA)
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