'Argentina não pagará FMI até sair da recessão',diz Kirchner
SÃO PAULO, 10 FEV (ANSA) - A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, declarou que seu governo não pagará "nem meio centavo" da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) enquanto o país enfrentar uma crise econômica. "A primeira coisa que temos que fazer para poder pagar é sair da recessão", disse a política durante lançamento de seu livro "Sinceramente" na feira internacional do livro em Cuba. "Ninguém vai pagar sequer meio centavo", acrescentou Cristina, ressaltando que a "forma de sair da recessão é por meio de muito investimento estatal".
O governo argentino necessita reestruturar US$100 bilhões em dívida com credores, incluindo já uma parte do empréstimo de US$57 bilhões que o Fundo Monetário Internacional concedeu ao país em 2018. A declaração da vice, no entanto, vai de encontro com as propostas defendidas pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández, na última semana. Durante sua viagem pela Europa, o mandatário reiterou que pagará toda a dívida com o FMI quando a nação registrar "um crescimento sustentável". Na ocasião, ele disse esperar que todos "os pagamentos se posterguem até o final de 2023". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O governo argentino necessita reestruturar US$100 bilhões em dívida com credores, incluindo já uma parte do empréstimo de US$57 bilhões que o Fundo Monetário Internacional concedeu ao país em 2018. A declaração da vice, no entanto, vai de encontro com as propostas defendidas pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández, na última semana. Durante sua viagem pela Europa, o mandatário reiterou que pagará toda a dívida com o FMI quando a nação registrar "um crescimento sustentável". Na ocasião, ele disse esperar que todos "os pagamentos se posterguem até o final de 2023". (ANSA)
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