Nigéria registra intoxicações por cloroquina
SÃO PAULO, 22 MAR (ANSA) - A cidade de Lagos, maior metrópole da Nigéria, registrou casos de intoxicação por cloroquina após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter citado o medicamento como possível solução para a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Os episódios ocorreram na última sexta-feira (20), um dia depois de o mandatário americano ter dito que a cloroquina, geralmente usada contra a malária e o lúpus, poderia ser o "remédio certo" contra a pandemia, gerando uma corrida às farmácias para comprar o medicamento.
"Já registramos dois casos de intoxicação, mas provavelmente teremos mais e mais nos próximos dias", disse Ore Awokoya, assessora especial de saúde do governo de Lagos, à agência AFP na última sexta-feira (20).
"Depois da declaração de Donald Trump, isso ganhou outra dimensão. As pessoas foram em massa às farmácias para comprar cloroquina", acrescentou ela, descrevendo a corrida para adquirir o medicamento como "preocupante".
A cloroquina apresentou resultados promissores no combate à Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, em estudos ainda preliminares, mas sua eficácia não está comprovada.
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro mandou o Exército aumentar a produção do medicamento, embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha dito que não recomenda o remédio para tratar a Covid-19.
A Nigéria, país mais populoso da África, registra 22 casos do novo coronavírus, mas sua capacidade de realizar testes é limitada. As autoridades locais restringiram as atividades de igrejas, mesquitas, casas noturnas e eventos esportivos em três estados (Lagos, Abuja e Ogun), com um público máximo de 50 pessoas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os episódios ocorreram na última sexta-feira (20), um dia depois de o mandatário americano ter dito que a cloroquina, geralmente usada contra a malária e o lúpus, poderia ser o "remédio certo" contra a pandemia, gerando uma corrida às farmácias para comprar o medicamento.
"Já registramos dois casos de intoxicação, mas provavelmente teremos mais e mais nos próximos dias", disse Ore Awokoya, assessora especial de saúde do governo de Lagos, à agência AFP na última sexta-feira (20).
"Depois da declaração de Donald Trump, isso ganhou outra dimensão. As pessoas foram em massa às farmácias para comprar cloroquina", acrescentou ela, descrevendo a corrida para adquirir o medicamento como "preocupante".
A cloroquina apresentou resultados promissores no combate à Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, em estudos ainda preliminares, mas sua eficácia não está comprovada.
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro mandou o Exército aumentar a produção do medicamento, embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha dito que não recomenda o remédio para tratar a Covid-19.
A Nigéria, país mais populoso da África, registra 22 casos do novo coronavírus, mas sua capacidade de realizar testes é limitada. As autoridades locais restringiram as atividades de igrejas, mesquitas, casas noturnas e eventos esportivos em três estados (Lagos, Abuja e Ogun), com um público máximo de 50 pessoas. (ANSA)
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