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Doria diz que SP pode iniciar vacinação contra Covid em 15/12

30/09/2020 15h10

SÃO PAULO, 30 SET (ANSA) - O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta quarta-feira (30) que a vacina chinesa CoronaVac será aplicada em profissionais de saúde a partir de 15 de dezembro, caso passe na fase de testes em voluntários e seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).   


Segundo Doria, os ensaios clínicos seguem até 15 de outubro, mas o governo está confiante no resultado dessa vacina, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.   


"Estamos avançando positivamente com esperança de que essa será uma das mais promissoras vacinas contra a Covid-19. Vamos respeitar os procedimentos de testagem, e após aprovação da Anvisa, o início da vacinação está previsto para começar no dia 15 de dezembro, começando pelos profissionais da saúde", afirmou Doria.   


Durante coletiva de imprensa, o governador informou ter assinado um contrato com a Sinovac para garantir o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina até dezembro deste ano. Ao todo, a farmacêutica enviará 6 milhões de doses do medicamento já prontas até o final do ano, enquanto outras 40 milhões serão produzidas em SP.   


Além disso, outras 14 milhões de doses devem chegar até fevereiro de 2021, de acordo com um entendimento verbal. O contrato de US$90 milhões ainda prevê a disponibilização de tecnologia da vacina ao Butantã.   


Atualmente, a CoronaVac está em fase 3 de testes. Segundo o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, 7 mil dos 13 mil voluntários brasileiros já foram vacinados. "Depois de 15 de outubro, não se vacina mais, apenas acompanhamos os voluntários.   


O calendário então depende da incidência dos casos de Covid nos 13 mil voluntários", explica.   


Na semana passada, o governo do Estado divulgou um estudo feito em 50 mil pessoas na China que indicou segurança da vacina.   


Segundo os dados, 94,7% dos voluntários não apresentaram qualquer efeito adverso - índice que se equipararia a outras vacinas já amplamente usadas no Brasil, como a da gripe. (ANSA)
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