Italianos não devem se 'iludir' sobre pandemia, diz ministro
ROMA, 6 OUT (ANSA) - O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, discursou na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (6) e ressaltou que todos os cidadãos devem manter uma "atenção máxima" nessa fase de combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), sem criar "ilusões".
"Todos veem que o quadro internacional e nacional mostram uma mutação de fase em relação aos últimos meses. No mundo, os contaminados superam os 35 milhões, com mais de um milhão de mortos, e o ECDC indica a Itália com 45 infectados a cada 100 mil habitantes na média das últimas duas semanas. Em todo o país há uma inversão de marcha retomando as medidas restritivas: a Itália está melhor nesse momento, e está respondendo melhor a essa segunda onda, mas não devemos criar ilusões e seria errado acreditar, olhando os números, que superamos tudo", disse Speranza aos parlamentares.
Defendendo a assinatura de um novo decreto que estende a situação de emergência sanitária até 31 de janeiro de 2021, o ministrou lembrou que o país está em "nove semanas seguidas na tendência de crescimento" na quantidade de casos de Covid-19 e que há um novo agravante.
"Na primeira fase, o vírus atingiu uma área específica. Agora, temos o elemento da novidade porque não há mais uma dinâmica territorial com um pedaço do país muito atingido e outro pedaço atingido parcialmente. Nessa segunda fase, não é mais assim, o crescimento está espalhado e generalizado e não há nenhuma realidade sem riscos. Precisamos de máxima atenção em cada parte do país", acrescentou.
A referência de Speranza é na diferença de casos que havia entre a região norte da Itália nos meses de março a maio para o restante do país. No início da pandemia, e em seu ápice até então, a quantidade de casos no sul italiano era muito menor na comparação com o norte - e até mesmo ao centro do território.
Atualmente, segundos os boletins diários do governo, essa diferença desapareceu.
O ministro destacou alguns pontos do novo decreto, que ainda não foi votado pela Câmara por falta de quórum, e ressaltou que o governo avalia a implementação da obrigatoriedade do uso de máscaras também em locais abertos.
Atualmente, a regra geral é para o uso dentro de ambientes fechados públicos, mas cada região pode decidir ampliar essa obrigação - como já vem ocorrendo. Outro ponto abordado é um controle maior das autoridades públicas sobre as aglomerações em locais públicos e fechados.
Falando sobre a reabertura das escolas italianas, que voltaram oficialmente às aulas regulares em 14 de setembro, Speranza informou que ainda não é possível fazer uma avaliação "definitiva" sobre o impacto da retomada no número de casos, mas que os "primeiros dados apontam que há um impacto muito baixo e uma boa capacidade de retenção".
"Existem casos e existirão casos nas próximas semanas, mas os protocolos que utilizamos nesse momento são sólidos e, se respeitados com rigor, poderão permitir a gestão da partida das escolas", pontuou.
Assim como ocorre nos demais países europeus, a Itália vem registrando um aumento no número de casos do novo coronavírus há semanas consecutivas por conta da retomada praticamente total de todos os serviços e também por conta do período de férias de verão.
Apesar da quantidade de novas infecções subir constantemente, o número de óbitos diários ainda está muito abaixo do que o registrado entre (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Todos veem que o quadro internacional e nacional mostram uma mutação de fase em relação aos últimos meses. No mundo, os contaminados superam os 35 milhões, com mais de um milhão de mortos, e o ECDC indica a Itália com 45 infectados a cada 100 mil habitantes na média das últimas duas semanas. Em todo o país há uma inversão de marcha retomando as medidas restritivas: a Itália está melhor nesse momento, e está respondendo melhor a essa segunda onda, mas não devemos criar ilusões e seria errado acreditar, olhando os números, que superamos tudo", disse Speranza aos parlamentares.
Defendendo a assinatura de um novo decreto que estende a situação de emergência sanitária até 31 de janeiro de 2021, o ministrou lembrou que o país está em "nove semanas seguidas na tendência de crescimento" na quantidade de casos de Covid-19 e que há um novo agravante.
"Na primeira fase, o vírus atingiu uma área específica. Agora, temos o elemento da novidade porque não há mais uma dinâmica territorial com um pedaço do país muito atingido e outro pedaço atingido parcialmente. Nessa segunda fase, não é mais assim, o crescimento está espalhado e generalizado e não há nenhuma realidade sem riscos. Precisamos de máxima atenção em cada parte do país", acrescentou.
A referência de Speranza é na diferença de casos que havia entre a região norte da Itália nos meses de março a maio para o restante do país. No início da pandemia, e em seu ápice até então, a quantidade de casos no sul italiano era muito menor na comparação com o norte - e até mesmo ao centro do território.
Atualmente, segundos os boletins diários do governo, essa diferença desapareceu.
O ministro destacou alguns pontos do novo decreto, que ainda não foi votado pela Câmara por falta de quórum, e ressaltou que o governo avalia a implementação da obrigatoriedade do uso de máscaras também em locais abertos.
Atualmente, a regra geral é para o uso dentro de ambientes fechados públicos, mas cada região pode decidir ampliar essa obrigação - como já vem ocorrendo. Outro ponto abordado é um controle maior das autoridades públicas sobre as aglomerações em locais públicos e fechados.
Falando sobre a reabertura das escolas italianas, que voltaram oficialmente às aulas regulares em 14 de setembro, Speranza informou que ainda não é possível fazer uma avaliação "definitiva" sobre o impacto da retomada no número de casos, mas que os "primeiros dados apontam que há um impacto muito baixo e uma boa capacidade de retenção".
"Existem casos e existirão casos nas próximas semanas, mas os protocolos que utilizamos nesse momento são sólidos e, se respeitados com rigor, poderão permitir a gestão da partida das escolas", pontuou.
Assim como ocorre nos demais países europeus, a Itália vem registrando um aumento no número de casos do novo coronavírus há semanas consecutivas por conta da retomada praticamente total de todos os serviços e também por conta do período de férias de verão.
Apesar da quantidade de novas infecções subir constantemente, o número de óbitos diários ainda está muito abaixo do que o registrado entre (ANSA).
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