Eleições de 2020 nos EUA renova Câmara e parte do Senado
SÃO PAULO, 3 NOV (ANSA) - Além de decidir quem será o presidente dos Estados Unidos para os próximos quatro anos, em disputa entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden, os norte-americanos votarão em diversos outros candidatos e temas neste dia 3 de novembro, como a renovação de toda a sua Câmara dos Representantes e para eleger 35 dos seus 100 senadores.
- Câmara e Senado: Na eleição da Câmara, serão escolhidos 435 novos deputados e a maioria dos eleitos devem ser os democratas - mantendo assim a atual posição da Casa. Cada estado tem uma quantidade de políticos proporcional ao tamanho da sua população e com base no Colégio Eleitoral.
No entanto, a maior mudança pode ocorrer no Senado, onde atualmente são os republicanos quem tem a maioria. Analistas norte-americanos preveem que o Partido Democrata retomará o controle do Congresso, pela primeira vez em 10 anos, o que pode provocar um cenário político caótico no caso da eleição de Trump. Algumas estimativas apontam que os democratas conseguirão até 55 assentos, contando os novos e os eleitos anteriormente.
- Governadores e prefeitos: Em 11 estados, os eleitores também votarão em governadores: Carolina do Norte, Dakota do Norte, Delaware, Indiana, Missouri, Montana, New Hampshire, Utah, Vermont, Washington e West Virginia.
Já os territórios de Samoa e Porto Rico escolherão seus líderes também.
Muitas cidades renovarão suas prefeituras, incluindo 29 entre as 100 maiores do país. Entre as principais em disputa estão a Filadélfia, na Pensilvânia, Baltimore, em Maryland, e Phoenix, no Arizona.
- Plebiscito: Em 32 dos 50 estados, há cerca de 120 plebiscitos na pauta, com temas que envolvem questões sobre a descriminalização da maconha e da cocaína, acesso ao aborto e mudanças em leis estaduais nos mais diferente âmbitos.
Entre as votações mais chamativas deste ano, o estado do Oregon decidirá sobre a descriminalização do porte de diversas drogas, onde uma pessoa flagrada - em caso de aprovação da lei - vai poder optar por pagar uma multa ou ter uma consulta gratuita em um centro de reabilitação, sem ser presa.
No Colorado, há o plebiscito para punir o aborto após 22 semanas de gestação, salvo casos em que a mãe esteja em perigo de vida.
A medida, se aprovada, aplicará uma multa de US$ 5 mil para a mulher que abortar e será válida para casos de incesto ou estupro. Já na Lousiana, o debate é para incluir na Constituição uma regra que declara "inconstitucional" qualquer restrição ao aborto no estado.
- Juízes e procuradores: Em 35 estados norte-americanos haverá votações para renovação de 82 assentos nos tribunais e cortes estaduais. A votação varia bastante sendo que, em alguns, o voto é direto com candidatos ligados a partidos, em outros os candidatos não podem ser filiados às siglas e, em outros, há listas fechadas. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
- Câmara e Senado: Na eleição da Câmara, serão escolhidos 435 novos deputados e a maioria dos eleitos devem ser os democratas - mantendo assim a atual posição da Casa. Cada estado tem uma quantidade de políticos proporcional ao tamanho da sua população e com base no Colégio Eleitoral.
No entanto, a maior mudança pode ocorrer no Senado, onde atualmente são os republicanos quem tem a maioria. Analistas norte-americanos preveem que o Partido Democrata retomará o controle do Congresso, pela primeira vez em 10 anos, o que pode provocar um cenário político caótico no caso da eleição de Trump. Algumas estimativas apontam que os democratas conseguirão até 55 assentos, contando os novos e os eleitos anteriormente.
- Governadores e prefeitos: Em 11 estados, os eleitores também votarão em governadores: Carolina do Norte, Dakota do Norte, Delaware, Indiana, Missouri, Montana, New Hampshire, Utah, Vermont, Washington e West Virginia.
Já os territórios de Samoa e Porto Rico escolherão seus líderes também.
Muitas cidades renovarão suas prefeituras, incluindo 29 entre as 100 maiores do país. Entre as principais em disputa estão a Filadélfia, na Pensilvânia, Baltimore, em Maryland, e Phoenix, no Arizona.
- Plebiscito: Em 32 dos 50 estados, há cerca de 120 plebiscitos na pauta, com temas que envolvem questões sobre a descriminalização da maconha e da cocaína, acesso ao aborto e mudanças em leis estaduais nos mais diferente âmbitos.
Entre as votações mais chamativas deste ano, o estado do Oregon decidirá sobre a descriminalização do porte de diversas drogas, onde uma pessoa flagrada - em caso de aprovação da lei - vai poder optar por pagar uma multa ou ter uma consulta gratuita em um centro de reabilitação, sem ser presa.
No Colorado, há o plebiscito para punir o aborto após 22 semanas de gestação, salvo casos em que a mãe esteja em perigo de vida.
A medida, se aprovada, aplicará uma multa de US$ 5 mil para a mulher que abortar e será válida para casos de incesto ou estupro. Já na Lousiana, o debate é para incluir na Constituição uma regra que declara "inconstitucional" qualquer restrição ao aborto no estado.
- Juízes e procuradores: Em 35 estados norte-americanos haverá votações para renovação de 82 assentos nos tribunais e cortes estaduais. A votação varia bastante sendo que, em alguns, o voto é direto com candidatos ligados a partidos, em outros os candidatos não podem ser filiados às siglas e, em outros, há listas fechadas. (ANSA).
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