Em mais uma crise, EUA vetam programas de intercâmbio chinês
WASHINGTON, 5 DEZ (ANSA) - Em uma semana marcada pela volta da alta tensão nas relações entre Estados Unidos e China, o governo de Donald Trump colocou fim a cinco programas de intercâmbio de funcionários financiados por Pequim na noite desta sexta-feira (04).
De acordo com o Departamento de Estado, as ações que permitem que servidores públicos viagem usando fundos de governos estrangeiros, foram definidas como "instrumentos de propaganda política". O secretário Mike Pompeo ainda afirmou que os programas "camuflam" a propaganda como "troca cultural".
"Enquanto outros programas financiados no âmbito do Mecea [lei que permite o financiamento estrangeiro] são reciprocamente vantajosos, esses cinco programas são inteiramente financiados e geridos pelo governo chinês como instrumentos de propaganda política. Os acessos são atentamente filtrados pelos funcionários do Partido Comunista Chinês (PCC), não pelo povo chinês, que não goza da liberdade de expressão e de reunião", disse ainda Pompeo.
O episódio fecha uma semana repleta de ações de Washington contra Pequim, que vêm sendo intensificadas desde janeiro por Trump, e ocorre a poucas semanas da posse do democrata Joe Biden na Presidência.
Entre as principais sanções dos últimos dias, estão o bloqueio de vistos pelo prazo de 10 anos para chineses filiados ao PCC - que agora será de apenas um mês - e o veto da importação de algodão e derivados de uma empresa chinesa de Xinjiang, acusada de violar direitos humanos de funcionários.
- TikTok: Outra ação, dessa vez não confirmada pelo governo, foi a de que o governo Trump decidiu não prorrogar o prazo de negociação para a venda do aplicativo de vídeos TikTok, que terminou no fim dessa sexta-feira.
A ByteDance, dona do app, pode ver seu principal produto ser banido do mercado norte-americano no caso da venda para uma empresa do país não ser concretizada. No entanto, usuários relatam que ainda estão tendo acesso ao app neste sábado (05).
(ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o Departamento de Estado, as ações que permitem que servidores públicos viagem usando fundos de governos estrangeiros, foram definidas como "instrumentos de propaganda política". O secretário Mike Pompeo ainda afirmou que os programas "camuflam" a propaganda como "troca cultural".
"Enquanto outros programas financiados no âmbito do Mecea [lei que permite o financiamento estrangeiro] são reciprocamente vantajosos, esses cinco programas são inteiramente financiados e geridos pelo governo chinês como instrumentos de propaganda política. Os acessos são atentamente filtrados pelos funcionários do Partido Comunista Chinês (PCC), não pelo povo chinês, que não goza da liberdade de expressão e de reunião", disse ainda Pompeo.
O episódio fecha uma semana repleta de ações de Washington contra Pequim, que vêm sendo intensificadas desde janeiro por Trump, e ocorre a poucas semanas da posse do democrata Joe Biden na Presidência.
Entre as principais sanções dos últimos dias, estão o bloqueio de vistos pelo prazo de 10 anos para chineses filiados ao PCC - que agora será de apenas um mês - e o veto da importação de algodão e derivados de uma empresa chinesa de Xinjiang, acusada de violar direitos humanos de funcionários.
- TikTok: Outra ação, dessa vez não confirmada pelo governo, foi a de que o governo Trump decidiu não prorrogar o prazo de negociação para a venda do aplicativo de vídeos TikTok, que terminou no fim dessa sexta-feira.
A ByteDance, dona do app, pode ver seu principal produto ser banido do mercado norte-americano no caso da venda para uma empresa do país não ser concretizada. No entanto, usuários relatam que ainda estão tendo acesso ao app neste sábado (05).
(ANSA).
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