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Tunísia vive tensão 10 anos após Primavera Árabe; 632 pessoas são detidas

Manifestantes entram em confronto com forças de segurança na cidade de Ettadhamen, nos arredores de Túnis (Tunísia) Imagem: Fethi Belais/AFP

18/01/2021 14h31

TÚNIS, 18 JAN (ANSA) - Passados DEZ anos da queda do ditador Ben Ali, a Tunísia, agora uma incipiente democracia no mundo árabe, vive uma nova onda de tensão social e protestos contra a situação econômica do país, agravada pela pandemia de coronavírus.

Desde a última sexta-feira (15), manifestações tomaram as ruas das principais cidades tunisianas, e muitas delas terminaram em confrontos com as forças de segurança. Em Sousse, agentes usaram gás lacrimogêneo contra grupos que bloqueavam ruas com pneus queimados.

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Segundo o Ministério do Interior, 632 pessoas foram detidas apenas ontem, a maioria com idades entre 15 e 25 anos. Já o Ministério da Defesa anunciou o deslocamento do Exército para coibir protestos em algumas regiões.

A Tunísia iniciou um lockdown para conter o novo coronavírus na última quinta-feira (14), dia do 10º aniversário da queda de Ben Ali.

A derrubada do ditador é fruto da revolução iniciada em 17 de dezembro de 2010, após o vendedor ambulante Mohamed Bouazizi ter ateado fogo no próprio corpo para protestar contra as condições econômicas locais e os abusos da polícia.

Por conta disso, a Tunísia foi o berço da Primavera Árabe e se tornou uma das únicas democracias na região.

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