Topo

Esse conteúdo é antigo

Mundo soma mais de 100 milhões de vacinas aplicadas contra a covid-19

Os dados são do portal Our World in Data, que diz que, até o fim de ontem, 101,31 milhões de doses já haviam sido administradas - Tatyana Makeyeva/Reuters
Os dados são do portal Our World in Data, que diz que, até o fim de ontem, 101,31 milhões de doses já haviam sido administradas Imagem: Tatyana Makeyeva/Reuters

02/02/2021 09h56Atualizada em 02/02/2021 10h04

SÃO PAULO, 2 FEV (ANSA) - Mais de 100 milhões de doses de vacinas anti-Covid já foram aplicadas em todo o mundo, após aproximadamente dois meses do início das primeiras campanhas de imunização.

Os dados são do portal Our World in Data, que diz que, até o fim desta segunda-feira (1º), 101,31 milhões de doses já haviam sido administradas, sendo que mais da metade se concentra em apenas dois países: EUA (32,22 milhões) e China (24 milhões).

Já as 10 primeiras nações em números absolutos de doses aplicadas respondem por 86% do total. A lista ainda inclui Reino Unido (9,79 milhões), Israel (4,99 milhões), Índia (3,95 milhões), Emirados Árabes Unidos (3,44 milhões), Alemanha (2,47 milhões), Turquia (2,14 milhões), Brasil (2,12 milhões) e Itália (2,03 milhões).

A vacinação contra o novo coronavírus também evidenciou as desigualdades entre países: enquanto EUA, União Europeia e Reino Unido concentram 55,03 milhões de doses, a África totaliza menos de 250 mil, sendo 200.081 no Marrocos, 30.861 nas Seychelles e 30 na Argélia.

Já Indonésia, Sri Lanka e Myanmar, países asiáticos densamente povoados, registram, respectivamente, 515.681, 59.154 e 3.800 doses. Em termos relativos, Israel lidera o ranking de vacinação, com 36,57% das pessoas tendo recebido ao menos uma dose.

Em seguida aparecem Emirados Árabes (32,26%), Reino Unido (13,69%), Bahrein (10,16%), EUA (7,78%), Malta (5,39%), Dinamarca (3,25%), Islândia (3,14%), Romênia (3,11%) e Irlanda (3,05%). O Brasil tem índice de 1%.

Em meados de janeiro, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, havia alertado que o mundo estava "à beira de uma catástrofe moral" por conta das desigualdades nos processos de imunização contra a Covid-19. (ANSA).