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Robinho mostrou 'desprezo' por vítima de estupro, diz tribunal
MILÃO, 9 MAR (ANSA) - O atacante Robinho e seus amigos demonstraram "desprezo" pela vítima de um estupro coletivo cometido em 2013, dizem as motivações da sentença de segundo grau divulgadas pela Corte de Apelação de Milão.
A decisão foi anunciada em 10 de dezembro de 2020 e confirmou a condenação de Robinho a nove anos de prisão por violência sexual de grupo, mas a íntegra só se tornou pública nesta terça-feira (9).
Nas motivações da sentença, os juízes afirmam que o ex-atacante do Milan e seus "cúmplices" manifestaram "particular desprezo" em relação à vítima, que foi "brutalmente humilhada", e tentaram "desviar o inquérito oferecendo aos investigadores uma versão falsa dos fatos e previamente combinada".
O atacante e seu amigo Ricardo Falco foram condenados por violência sexual de grupo contra uma jovem albanesa que, na época dos fatos, em 22 de janeiro de 2013, tinha 23 anos de idade.
A vítima estava em uma boate com o então jogador do Milan e cinco amigos dele. Em determinado momento, segundo a vítima, Robinho levou a esposa para casa. Os réus teriam então oferecido bebida à albanesa até "deixá-la inconsciente e incapaz de se opor".
De acordo com a reconstrução feita pelo Ministério Público, Robinho e seus amigos levaram a jovem para o guarda-volumes da boate e, se aproveitando de seu estado, mantiveram "múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela".
Os outros quatro envolvidos no caso não foram rastreados pelo MP. Em uma conversa interceptada pela Justiça italiana, Robinho diz ao amigo Jairo Chagas, que o alertara sobre o inquérito: "Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu".
Após Chagas afirmar que havia visto Robinho "colocar o pênis dentro da boca" da vítima, o atacante responde: "Isso não significa transar". Os advogados do jogador alegam que ele é inocente e que a relação foi consensual.
Durante o julgamento em segundo grau, a defesa de Robinho exibiu fotos de redes sociais para demonstrar que a jovem costumava consumir bebidas alcóolicas e questionou suas condições psíquicas, mas as teses foram desconsideradas pelo tribunal.
"O quadro probatório ilustrado demonstra de modo inequívoco o estado de total inconsciência da pessoa ofendida", dizem as motivações da sentença da Corte de Apelação de Milão.
Com a divulgação desse documento, Robinho pode agora recorrer à Corte de Cassação, tribunal supremo da Itália. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão foi anunciada em 10 de dezembro de 2020 e confirmou a condenação de Robinho a nove anos de prisão por violência sexual de grupo, mas a íntegra só se tornou pública nesta terça-feira (9).
Nas motivações da sentença, os juízes afirmam que o ex-atacante do Milan e seus "cúmplices" manifestaram "particular desprezo" em relação à vítima, que foi "brutalmente humilhada", e tentaram "desviar o inquérito oferecendo aos investigadores uma versão falsa dos fatos e previamente combinada".
O atacante e seu amigo Ricardo Falco foram condenados por violência sexual de grupo contra uma jovem albanesa que, na época dos fatos, em 22 de janeiro de 2013, tinha 23 anos de idade.
A vítima estava em uma boate com o então jogador do Milan e cinco amigos dele. Em determinado momento, segundo a vítima, Robinho levou a esposa para casa. Os réus teriam então oferecido bebida à albanesa até "deixá-la inconsciente e incapaz de se opor".
De acordo com a reconstrução feita pelo Ministério Público, Robinho e seus amigos levaram a jovem para o guarda-volumes da boate e, se aproveitando de seu estado, mantiveram "múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela".
Os outros quatro envolvidos no caso não foram rastreados pelo MP. Em uma conversa interceptada pela Justiça italiana, Robinho diz ao amigo Jairo Chagas, que o alertara sobre o inquérito: "Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu".
Após Chagas afirmar que havia visto Robinho "colocar o pênis dentro da boca" da vítima, o atacante responde: "Isso não significa transar". Os advogados do jogador alegam que ele é inocente e que a relação foi consensual.
Durante o julgamento em segundo grau, a defesa de Robinho exibiu fotos de redes sociais para demonstrar que a jovem costumava consumir bebidas alcóolicas e questionou suas condições psíquicas, mas as teses foram desconsideradas pelo tribunal.
"O quadro probatório ilustrado demonstra de modo inequívoco o estado de total inconsciência da pessoa ofendida", dizem as motivações da sentença da Corte de Apelação de Milão.
Com a divulgação desse documento, Robinho pode agora recorrer à Corte de Cassação, tribunal supremo da Itália. (ANSA).
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