Esse conteúdo é antigo
Anvisa aprova uso do remdesivir para pacientes com Covid-19
SÃO PAULO, 12 MAR (ANSA) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta sexta-feira (11) o uso do antiviral remdesivir para tratamento de pessoas que tenham contraído o coronavírus Sars-CoV-2 e tenham desenvolvido pneumonia, necessitando de suplementação de oxigênio.
Segundo a gerente de Avaliação de Segurança e Eficácia da Anvisa, Renata Lima Soares, a droga poderá ser usada em pessoas com mais de 12 anos, assim como ocorre na Europa ou nos Estados Unidos.
"É importante destacar que a indicação terapêutica aprovada na bula não se restringe à forma leve, moderada ou grave da doença.
Ela está ligada à apresentação da pneumonia com necessidade de suplemento de oxigênio,", pontuou.
O antiviral foi criado para combater o vírus que causa o ebola, mas não apresentou resultados positivos no combate à doença.
Quando a pandemia de Covid-19 estourou no mundo, ele começou a ser testado também contra o Sars-CoV-2. Na metade do ano passado, tanto os EUA como a União Europeia acabaram com o estoque mundial da droga por indicarem o uso para casos graves da Covid.
No entanto, dois estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) não indicam o uso do remdesivir.
O painel de especialistas do órgão publicou um estudo clínico no "British Medical Journal" dizendo que o remédio "não é indicado para pacientes internados com Covid-19 independentemente da gravidade da doença porque, até o momento, não há nenhuma evidência que melhore a sobrevivência ou a necessidade de entubar".
Apesar de dizer que não se opõe ao uso da droga, ressalta que a eficácia contra o vírus não é comprovada e que há a possibilidade de "riscos importantes" à saúde.
Ainda durante a reunião, a Anvisa informou que deu o registro definitivo para a vacina anti-Covid da Universidade de Oxford/AstraZeneca. Assim, a produção feita pela Fundação Oswaldo Cruz também está liberada. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a gerente de Avaliação de Segurança e Eficácia da Anvisa, Renata Lima Soares, a droga poderá ser usada em pessoas com mais de 12 anos, assim como ocorre na Europa ou nos Estados Unidos.
"É importante destacar que a indicação terapêutica aprovada na bula não se restringe à forma leve, moderada ou grave da doença.
Ela está ligada à apresentação da pneumonia com necessidade de suplemento de oxigênio,", pontuou.
O antiviral foi criado para combater o vírus que causa o ebola, mas não apresentou resultados positivos no combate à doença.
Quando a pandemia de Covid-19 estourou no mundo, ele começou a ser testado também contra o Sars-CoV-2. Na metade do ano passado, tanto os EUA como a União Europeia acabaram com o estoque mundial da droga por indicarem o uso para casos graves da Covid.
No entanto, dois estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) não indicam o uso do remdesivir.
O painel de especialistas do órgão publicou um estudo clínico no "British Medical Journal" dizendo que o remédio "não é indicado para pacientes internados com Covid-19 independentemente da gravidade da doença porque, até o momento, não há nenhuma evidência que melhore a sobrevivência ou a necessidade de entubar".
Apesar de dizer que não se opõe ao uso da droga, ressalta que a eficácia contra o vírus não é comprovada e que há a possibilidade de "riscos importantes" à saúde.
Ainda durante a reunião, a Anvisa informou que deu o registro definitivo para a vacina anti-Covid da Universidade de Oxford/AstraZeneca. Assim, a produção feita pela Fundação Oswaldo Cruz também está liberada. (ANSA).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.