Após quase 2 meses de uso, Índia libera registro da Covaxin
ROMA, 12 MAR (ANSA) - O Ministério da Saúde da Índia anunciou na noite desta quinta-feira (11) o registro para uso emergencial da vacina anti-Covid Covaxin, produzida pela farmacêutica Bharat Biotech, após os testes da fase 3 mostrarem que ela apresentou 81% de eficácia na prevenção da doença.
A Covaxin já era usada no programa nacional de imunização desde 16 de janeiro, mas sob condição de ser um "ensaio clínico" geral, sendo que quase dois milhões de doses foram aplicadas até o momento.
A medida gerou muitas críticas de cientistas indianos e também da comunidade internacional, já que não se sabia se a vacina era realmente eficaz para evitar a Covid-19, apesar da segurança ser comprovada nas fases anteriores.
Agora, o imunizante contra o coronavírus Sars-CoV-2 tem a mesma licença que outra vacina usada no país, a da Universidade de Oxford e da AstraZeneca.
Considerado um dos maiores programas de vacinação do mundo, o governo tenta acelerar as aplicações por conta de uma nova alta na quantidade de casos da doença - nas últimas 24 horas, foram 23.139, um recorde para o país.
Conforme dados da Universidade Johns Hopkins, a Índia é o segundo país no número total de contaminados, com 11.308.846, atrás apenas dos Estados Unidos (29.286.650) e pouco à frente do Brasil (11.277.717).
A nação é a quarta no ranking total de óbitos, com 158.306 - atrás de EUA, Brasil e México. Segundo o portal "Our World in Data", a Índia já aplicou 26,1 milhões de doses das vacinas anti-Covid na população.
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