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Sophia Loren vence 'David di Donatello' de melhor atriz
ROMA, 11 MAI (ANSA) - A italiana Sophia Loren venceu nesta terça-feira (11) o prêmio David di Donatello, considerado o Oscar do cinema italiano, na categoria de melhor atriz, por sua atuação no filme "La Vita Davanti a Sé" ("A vida à sua frente").
Dirigido pelo próprio filho da diva, Edoardo Ponti, o longa é uma adaptação contemporânea de um romance do escritor francês Ramain Gary. Na produção, Loren, de 86 anos, interpreta Madame Rosa, uma sobrevivente do Holocausto que cuida dos filhos de prostitutas, incluindo Momo, um adolescente senegalês de 12 anos que a roubou, em seu modesto apartamento em Bari, no sul da Itália.
"A emoção é a mesma do primeiro David há 60 anos e ainda maior", afirmou a italiana, agradecendo aos produtores e a toda a equipe e "ao protagonista comigo, uma criança maravilhosa, mágica, cujo nome é Ibrahima".
"Agradeço ao meu diretor, Edoardo. Seu coração e sua sensibilidade deram vida e alma a este filme e ao meu personagem, também por isso sou verdadeiramente grata ao meu filho, um homem maravilhoso", acrescentou em meio aos aplausos.
Por fim, Loren revelou que não sabe se este será o seu último filme, mas ainda quer fazer cada vez mais belos. "Não posso viver sem cinema de jeito nenhum".
A cerimônia da 66ª edição foi comandada por Carlo Conti e realizada simultaneamente a partir de dois locais: os históricos estúdios da Rai e do Teatro dell'Opera de Roma. Na abertura da premiação, a cantora italiana Laura Pausini apresentou a canção "Io Sí", do filme "Rosa e Momo", de Loren.
Ao todo, foram entregues 25 estatuetas nas categorias principais, um "David" pelo conjunto da obra, dois "David Specials" e três placas com o nome "David 2021" - Reconhecimento de honra.
O prêmio de melhor filme ficou com "Volevo nascondermi", produção de Giorgio Diritti sobre o pintor e escultor italiano Antonio Ligabue (1899-1965). A obra também garantiu as categorias de melhor direção, com Diritti, e de melhor ator principal, com Elio Germano.
Matilda De Angelis, por sua vez, conquistou o David di Donatello de melhor atriz coadjuvante por sua atuação em "L'incredibile storia dell'Isola delle Rose". Já o prêmio de "melhor novo diretor" ficou com Pietro Castellitto por seu filme "Venezia - I predatori".
Durante o evento, a honraria pela carreira 2021 foi entregue para Sandra Milo, enquanto que Monica Bellucci, uma das principais atrizes italianas, e Diego Abatantuono, considerado um dos cantores mais originais, receberam os prêmios especiais.
"Estou honrada por receber este reconhecimento especial para mim, que compartilho com todos os vencedores e indicados na esperança de que a arte em todas as suas formas encontre nova vida. Dedico o prêmio às minhas filhinhas", agradeceu Bellucci.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Dirigido pelo próprio filho da diva, Edoardo Ponti, o longa é uma adaptação contemporânea de um romance do escritor francês Ramain Gary. Na produção, Loren, de 86 anos, interpreta Madame Rosa, uma sobrevivente do Holocausto que cuida dos filhos de prostitutas, incluindo Momo, um adolescente senegalês de 12 anos que a roubou, em seu modesto apartamento em Bari, no sul da Itália.
"A emoção é a mesma do primeiro David há 60 anos e ainda maior", afirmou a italiana, agradecendo aos produtores e a toda a equipe e "ao protagonista comigo, uma criança maravilhosa, mágica, cujo nome é Ibrahima".
"Agradeço ao meu diretor, Edoardo. Seu coração e sua sensibilidade deram vida e alma a este filme e ao meu personagem, também por isso sou verdadeiramente grata ao meu filho, um homem maravilhoso", acrescentou em meio aos aplausos.
Por fim, Loren revelou que não sabe se este será o seu último filme, mas ainda quer fazer cada vez mais belos. "Não posso viver sem cinema de jeito nenhum".
A cerimônia da 66ª edição foi comandada por Carlo Conti e realizada simultaneamente a partir de dois locais: os históricos estúdios da Rai e do Teatro dell'Opera de Roma. Na abertura da premiação, a cantora italiana Laura Pausini apresentou a canção "Io Sí", do filme "Rosa e Momo", de Loren.
Ao todo, foram entregues 25 estatuetas nas categorias principais, um "David" pelo conjunto da obra, dois "David Specials" e três placas com o nome "David 2021" - Reconhecimento de honra.
O prêmio de melhor filme ficou com "Volevo nascondermi", produção de Giorgio Diritti sobre o pintor e escultor italiano Antonio Ligabue (1899-1965). A obra também garantiu as categorias de melhor direção, com Diritti, e de melhor ator principal, com Elio Germano.
Matilda De Angelis, por sua vez, conquistou o David di Donatello de melhor atriz coadjuvante por sua atuação em "L'incredibile storia dell'Isola delle Rose". Já o prêmio de "melhor novo diretor" ficou com Pietro Castellitto por seu filme "Venezia - I predatori".
Durante o evento, a honraria pela carreira 2021 foi entregue para Sandra Milo, enquanto que Monica Bellucci, uma das principais atrizes italianas, e Diego Abatantuono, considerado um dos cantores mais originais, receberam os prêmios especiais.
"Estou honrada por receber este reconhecimento especial para mim, que compartilho com todos os vencedores e indicados na esperança de que a arte em todas as suas formas encontre nova vida. Dedico o prêmio às minhas filhinhas", agradeceu Bellucci.
(ANSA)
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